10 de julho de 2020 8:50 por Redação
Passou o carnaval, o ano começa pra valer agora e vamos continuar a falar de dietas, quem não se prometeu cuidar desse assunto na virada pra 2020?
Se você leu o que contei no artigo anterior, vai lembrar que estávamos conversando a respeito de qual tipo de dieta é melhor para emagrecer. Por isso, semana iremos falar um pouco das dietas isentas de gordura, como continuidade ao que iniciamos.
Essas dietas já estiveram mais em moda, mas atualmente andam em “baixa”. São planos alimentares que partem do princípio de que sendo as gorduras um risco à saúde devem ser bastante restritas no cardápio, com ingesta menor que as recomendadas nos consensos das sociedades científicas, desconsiderando, inclusive, os benefícios comprovados que as gorduras boas promovem a saúde.
Se alicerçam basicamente em indicar o uso de frutas e verduras, permitindo apenas quantidades muito limitadas de grãos integrais, leite desnatado, insuficiente adição de gordura, somente da “boa” e alguma proteína proveniente de clara de ovos, por exemplo, mas usadas em porções tão pequenas que quase não fazem diferença na avaliação geral.
Na prática surgem com cardápios que recomendam uso de sopas de legumes, de fruta como únicas opções, alguns planos iniciam com caldos magros, evoluindo para sopas mais consistentes, preparadas apenas de legumes, depois adicionam poucos tipos de frutas, até chegar em consumo de clara de ovo ou castanhas.
Como quase tudo na vida tem um lado bom e outro ruim e esses planos não fogem a regras, quais são essas características.
Vantagens – Uso de alimentos in natura ou pouco processados, com grande quantidade minerais, fibras e vitaminas, exceto B1, (que via de regra não consegue chegar ao mínimo recomendado).
Desvantagens- Pobre em proteínas, com todo o prejuízo que representa a falta de proteínas para manutenção de músculos, na prevenção da queda de cabelo, na preservação da saúde das unhas e na imunidade. Como quase não tem gorduras, promove dificuldade para manutenção da saciedade, com pouco resultado na sustentação da perda de peso porque o individuo sente “fome” com intervalos muito pequeno entre as refeições.
Os cardápios sugeridos acabam sendo muito rico em carboidratos, com ingestão superior as ideais, com risco de elevação da glicose sanguínea, evento grave principalmente para diabéticos ou pessoas com resistência à insulina (aqueles que a glicose se encontra alta, mas ainda não tem a diabetes instalada).
Pelo que pudemos observar, não são planos alimentares que devam ser adotados, principalmente a longo prazo, por apresentarem riscos na preservação da boa saúde.
Para a próxima semana, fica combinado conhecer um pouco mais a respeito de outra proposta, a dieta vegetariana, assim, conhecendo aos poucos sobre cada um desses planos alimentares, vamos trocando informações que nos ajude a identificar um bom caminho a seguir.
Até lá…
Katia Betina é nutricionista e escritora.
Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.
3 Comentários
Informações simples e bem significativas…
Tânia, a ideia é texto curto e com informação histórica, muitas inéditas.
Obrigado pela leitura.
Pode espalhar pelo mundo
Isso mesmo, queremos tratar do assunto de forma responsável, mas com linguagem simples, de forma que todos possam compreender.