sexta-feira 26 de abril de 2024

PF apreende R$ 800 mil no escritório do filho do ministro Humberto Martins, do STJ

9 de setembro de 2020 6:16 por Da Redação

Alagoanos Humberto e Eduardo Martins

Chega a R$ 800 mil o valor apreendido pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, 9, no escritório do advogado Eduardo Felipe Martins, filho do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins. O escritório, que fica no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, foi um dos endereços alvo da Operação E$quema S, montada para desarticular estrutura irregular de pagamento a escritórios de advocacia que atuavam em conluio com o ex-gestor da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ), Orlando Diniz. As investigações apontam o desvio de recursos do Sesc e Senac.

Segundo apuração do portal de notícia R7 Planalto, foram apreendidos R$ 100 mil em espécie e um cheque de R$ 700 mil. O valor em dinheiro é composto por cédulas de R$ 50 e R$ 100, e estavam em uma sacola de papel, modo normalmente utilizado para pagamentos ocultos em locais públicos.

O advogado Eduardo Martins disse que os R$ 100 mil seriam honorários pagos em dinheiro.

Segundo a denúncia, o advogado alagoano teria sido contratado para “tentar influir em atos da corte”. De acordo com o documento, ele teria recebido R$ 5,5 milhões a pretexto de influir em atos praticados por ministros do Superior Tribunal de Justiça, o que caracteriza “exploração de prestígio, art. 357, caput, do Código Penal – Conjunto de fatos 23”. O Ministério Público Federal, autor da denúncia, afirma que a Fecomércio se tornou o melhor cliente do escritório de Martins.

Aproximadamente 170 policiais federais, divididos em 44 equipes, deram cumprimento a 51 mandados de busca e apreensão, em seis estados (RJ, SP, DF, AL, CE e PE). Os mandados judiciais foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

O que dizem os acusados

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico de influência, exploração de prestígio, peculato, estelionato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Procurado, Eduardo Martins não atendeu aos contatos da Record TV. O STJ também foi questionado e informou que irá enviar posicionamento em breve.

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1 Comentário

  • é uma vergonha esse país. É com base em tais noticiários como esse acima, que se percebe o porque de só alguns recursos especiais subirem ao “Tribunal da Cidadania”. Só com muita influência $$$$$$$ para a justiça realmente ser efetivada. Sistema Podre e nojento.

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