29 de setembro de 2020 4:25 por Geraldo de Majella
O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (MTB) é um equipamento cultural da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). O MTB foi criado em 20 de agosto de 1975 e instalado, inicialmente, no bairro do Pontal da Barra, em Maceió, nessa época a antiga Escola de Aprendiz de Marinheiro, já havia sido transferida para Recife e o prédio foi utilizado pela Universidade Federal de Alagoas.
O médico, professor e folclorista Theotônio Brandão Vilela, (Théo Brandão) reconhecido pesquisador desde muito jovem iniciou os seus estudos sobre a cultura popular e o folclore alagoano, conseguindo formar uma coleção de arte popular das mais significativas do país, nessa época, doou à Universidade Federal de Alagoas.
O acervo doado pelo professor Théo Brandão é composto de fotografias, folhetos de cordel, livros, discos, filmes em super-8, fitas de vídeo, slides e fitas cassete de antigas manifestações da cultura popular.
Em 1977, a coleção do Museu foi transferida para o prédio atual, situado na Avenida da Paz. O palacete dos Machados, assim denominado por ter pertencido a família Machado, é uma obra do início do século XX.
O primeiro proprietário, Eduardo Ferreira Machado, construiu o imóvel e, em seguida, o vendeu a Arthur Machado, que reformou o prédio.
Em 2000, depois de muitos anos sem manutenção foi iniciado um processo de reestruturação e restauro do Museu, e em junho de 2002, o público pôde ver um prédio restaurado e com novas instalações. As modificações não descaracterizam a arquitetura externa do Museu, que permaneceu original. Apenas o interior do prédio sofreu algumas descaracterizações.
O historiador Marcelo Góes, professor da Universidade Estadual de Alagoas, fala sobre o museu: “é um dos mais belos projetos museológicos e de memória em Alagoas. Vale a pena visitar, virtualmente e presencialmente. Além da exposição permanente que constrói uma narrativa síntese da Cultura popular em Alagoas, as exposições temporárias oportunizam sempre possibilidades de atualização, reflexão e visualidade da pluralidade das formas de fazer, as práticas e as representações sobre a gente e cotidiano alagoano. Um museu de caráter antropológico, mas carregado de histórias. Promove conhecimento através da extensão universitária a diversos públicos, e dispõe de rico acervo (biblioteca, imagens, material de cultura material, entre outros) disponível para pesquisa”.
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