10 de dezembro de 2020 7:30 por Da Redação
Por Guilherme Mendes, do Congresso em Foco
O banqueiro Joseph Yacoub Safra, o banqueiro libanês que adotou o Brasil como casa e que se tornou o homem mais rico do país com o banco que leva seu sobrenome, morreu nesta quinta-feira (10) aos 82 anos em São Paulo.
Apesar da saúde debilitada, a causa da morte de Safra não foi revelada pela família. O enterro será realizado nesta quinta a familiares em São Paulo.
Joseph fundou no país, nos anos 1950, o Banco Safra – um braço do banco Jacob E. Safra fundado pelo seu pai no Líbano. Enquanto presidia o banco ao lado de seu irmão Moise, Joseph também foi sócio de empresas como a Aracruz Celulose e da BCP, de telefonia celular. Em 1999, Joseph comprou a participação do seu irmão e liderou o banco até 2012, quando passou a cuidar de suas operações na Suíça (J. Safra Sarasin) e nos EUA (Safra National Bank). Desde 2019, o comando do banco estaria centralizado em David Safra, um de seus quatro filhos.
A fortuna de Joseph era avaliada em US$ 25,2 bilhões, cerca de R$ 129 bilhões de reais. O montante tornava Joseph Safra, desde 2019, o homem mais rico do Brasil, superando o empresário Jorge Paulo Lemann, que tem uma fortuna avaliada em US$ 22,8 bilhões (R$ 116,7 bilhões).
Apesar da fortuna (que o tornava também o banqueiro mais rico de todo o mundo), Jospeh mantinha uma vida discreta, morando em uma mansão de 130 cômodos no bairro do Morumbi, na zona oeste da capital paulista.