10 de fevereiro de 2021 12:19 por Geraldo de Majella
Maceió perdeu o mais alegre dos donos de restaurantes da cidade. O baiano Osvaldo Moreira, de 56 anos, estava internado para tratar um problema cardíaco e não resistiu.
Ele desembarcou em Maceió para trabalhar como químico na então Salgema Industrias Químicas, atual Braskem.
Tudo começou servindo pratos apenas para os amigos, nos finais de semana, na sua residência. Os amigos deram a sugestão de abrir um restaurante, já que a companheira dele, Vera, cozinha muito bem e ganhou os amigos “pela boca”.
A fama foi se espalhando pelo bairro e por outros locais de Maceió, como disse Osvaldo. “Não tínhamos ideia de que o negócio faria tanto sucesso assim. Nós ficamos surpresos, pois viemos para uma área comercial, com uma alta densidade demográfica. A gente teve dificuldades de atender aos clientes que frequentavam a nossa casa de Guaxuma e os novos clientes da região. Foi aí que surgiu a necessidade de capacitar e treinar toda a equipe para qualificar os serviços. Logo, pensei no Sebrae para que a gente pudesse trabalhar o nosso planejamento estratégico e buscar a qualidade no atendimento, no serviço e na comida”, lembrou.
Akuaba, um pedaço da Bahia em Maceió
O restaurante localizado no bairro da Jatiúca, em Maceió, foi aberto em 1992. O negócio precisou ser expandido, saindo de sua casa para um local maior. No começo, eram apenas três colaboradores, que o apoiavam no dia a dia: Vera Moreira, companheira de toda a vida, com quem teve os dois filhos, Jonatas e Aina.
Esta família é um exemplo como trabalhadores e também de como transformar o restaurante e a gastronomia baiana num espaço de cultura e boa convivência de sucesso. O casal e os filhos estão todos envolvidos na iniciação e consolidação do cantinho baiano nas Alagoas.
Axé, meu irmão!