19 de fevereiro de 2021 5:01 por Da Redação
O juiz e historiador alagoano Claudemiro Avelino foi convidado, pela Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), para integrar a equipe de trabalho que está fazendo o levantamento da memória dos tribunais, associações e magistratura do Brasil.
O objetivo é viabilizar a ala da AMB no Museu do Supremo Tribunal Federal (STF), que passa por obra de ampliação. O convite para este desafio nacional surgiu após a repercussão da inauguração do Centro de Cultura e Memória do Poder Judiciário de Alagoas, em janeiro deste ano.
Os mais de 10 anos dos estudos do juiz Claudemiro Avelino renderam a maior parte do acervo do museu que fica no centro de Maceió. E resultaram, ainda, na trilogia de livros que resgata a história do Judiciário em Alagoas. Devido à pandemia de Covid-19, o centro cultural ainda não está aberto ao público.
Ele já começou a trabalhar no projeto da Associação de Magistrados Brasileiros na semana passada. Ao lado do juiz Ney Alcântara, vice-presidente de Prerrogativas da AMB, Claudemiro Avelino conheceu os materiais históricos da entidade de classe e deu início à catalogação dos bens e do acervo existente no arquivo.
Na ocasião, o magistrado deu sugestões na parte da estrutura do museu em si e da exposição do acervo. “Falei sobre a necessidade de maquetes táteis, totens eletrônicos, telas de exibição, mandei separar os documentários históricos que a AMB já tem em seus arquivos e estamos movimentando a turma para conseguirmos montar o espaço à altura do que a AMB merece”, afirmou.
Museu do STF
O Museu do STF foi inaugurado em 18 de setembro de 1978, data comemorativa dos 150 anos da Corte. O acervo é composto por condecorações, documentos e móveis históricos, fotografias e objetos museológicos como presentes protocolares, tapeçarias, vestimentas, objetos de uso pessoal de ministros e obras de arte. Desde a gestão do ministro Dias Toffoli, o museu está em processo de ampliação.
*Com Assessoria da Almagis/AL