14 de abril de 2021 7:03 por Thania Valença
O chef Felipe Sharp é o representante de Alagoas na Copa do Brasil de Sushi, competição organizada pelo Instituto Internacional de Culinária Japonesa, sediado no Japão. Este ano a Copa Brasil acontecerá em Recife (PE) e promete premiar os três melhores chefs sushi do país, levando o grande vencedor para a competição mundial, que ocorrerá no Japão.
Marcada para o dia 8 de agosto, no Hotel Costa Mar Recife, a competição vai reunir 30 chefs da culinária oriental , vindos de todo o Brasil. O evento em Recife vai premiar os três melhores chefs sushi do país.
Se conquistar a competição Felipe Sharp vai disputar a Copa do Mundo de Sushi no Japão (World Sushi Cup), para estrangeiros, evento do qual participam chefs de diversos países, como França, Estados Unidos e Paquistão. O sushiman brasileiro Celso Hideji Amano já conquistou o primeiro lugar nessa disputa.
O chef Felipe Sharp está se preparando há meses, entre livros, aulas online e muita prática. “Trabalho com sushi há aproximadamente sete anos e tenho sempre procurado me especializar para levar esta prática milenar japonesa à mesa dos brasileiros, tal qual é feito no Japão, e participar desta copa vai além do que um upgrade na minha carreira, é a realização de um sonho” – afirma ele.
Os jurados, especialistas em sushi, vão avaliar cada prato nos quesitos estética, sabor e habilidade com os cortes. “Desde o momento em que assumirmos a bancada já estaremos sendo avaliados. A competição vai além de entregar sabor, pois para tudo há uma técnica específica. Teremos que entregar uma boa estética dos pratos e com um bom aproveitamento dos pescados”, explica Sharp.
Ele conta como foi chegar à competição, inscrito pelo seu sensei, o renomado Ricardo Junech. “Foi aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo! As vagas já estavam se esgotando e ele me encaixou, fez minha inscrição e me convidou a participar” – conta o sushiman alagoano.
Desde então, a rotina de Felipe está agitada. Ele se reversa entre livros, aulas e a prática diária, em seu restaurante, o Kaiseki Ryori. “Como minhas aulas são ministradas de lá do Japão, estudo na madrugada, reforço os estudos à tarde e à noite estou aprimorando meus aprendizados no restaurante. É uma rotina maluca, mas que tem valido a pena” – acrescenta, pedindo a torcida e vibração dos alagoanos.