sexta-feira 11 de abril de 2025

Lula larga na frente

Lula, a essa altura da vida, é um líder experiente e sabe que o Brasil só poderá ser governado com alianças regionais amplas

12 de maio de 2021 8:46 por Geraldo de Majella

O ex-presidente Lula e o deputado Rodrigo Maia

 

O ex-presidente Lula é a maior liderança política do Brasil, o que é reconhecido até pelos adversários. Depois de amargar condenação e 580 dias na prisão, fruto de uma fraude, readquiriu a liberdade e os direitos políticos e desde então tem pautado a política nacional.

O Brasil (des)governado por Bolsonaro vivencia um período de trevas políticas e ideológicas. Após a pandemia, tudo piorou na vida nacional com o desmonte do Estado, a negação das evidencias científicas e a recusa em comprar vacinas. O resultado são as crescentes mortes pela Covid-19.

Derrotar Bolsonaro é uma necessidade para o Brasil voltar ao convívio entre as nações, o povo voltar a ter trabalho, renda e esperança no futuro do país. As conversas mantidas com Rodrigo Maia e Gilberto Kassab são bons sinais. O fato de haver a possibilidade de o PT apoiar candidaturas do Psol em São Paulo e no Rio de Janeiro é outro sinal que poderá frutificar.

Lula, a essa altura da vida, é um líder experiente e sabe que o Brasil só poderá ser governado com alianças regionais amplas. Antes, ele e o PT não pensavam assim. Para tanto, o PT não terá a priori candidaturas exclusivas. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais não devem lançar candidatos petistas com baixa densidade eleitoral.

As arestas existentes entre PT e PSB ficaram no passado. O que interessa aos pragmáticos socialistas é manter a hegemonia em Pernambuco, para existir; Amapá e Bahia são bases tradicionais; São Paulo é o estado onde houve crescimento eleitoral, mas não deve atrapalhar uma aliança nacional e poderá fazer parte da negociação.

O MDB é central na montagem da candidatura Lula; nesse sentido, as tratativas estão em andamento e os caciques regionais, os principais, estiveram com Lula anteriormente: Sarney, Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Roberto Requião e outros. O PDT de Ciro Gomes será o anti-Lula em que o establishment vai apostar secundariamente. Mas, como em política não há certezas, as possibilidades nem sempre se concretizam. O fato é que Lula larga na frente.

 

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