17 de junho de 2021 4:21 por Da Redação
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Durante fiscalização realizada hoje (17), em cinco haras localizados no bairro da Serraria, a Vigilância Sanitária de Maceió flagrou irregularidades no tratamento dos cavalos. Os estabelecimentos foram notificados e têm 30 dias para se adequarem.
A ação contou com apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária e da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), além da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (SEMSCS).
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Os fiscais identificaram, por exemplo, a alimentação dos animais com capim inadequado. Segundo os médicos veterinários que acompanharam a ação, o feno é alimento mais indicado para os cavalos. No entanto, outros tipos de capim, que podem conter agrotóxicos, estavam sendo usados.
“Eles podem usar outro tipo de capim, mas de origem conhecida e segura, para que os animais não tenham cólicas. Há capins que podem conter veneno e podem até levar o animal à morte. Os proprietários também usam trigo, milho ou ração, mas tudo deve estar armazenado em tambores fechados para evitar ratos”, detalha o coordenador da Vigilância Sanitária, Airton dos Santos.
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Também foram verificadas as condições das baias onde ficam os animais. Elas apresentaram tamanho adequado, mas, tinham graves problemas de higienização. “Cheias de urina e fezes. Os cuidadores usam pó de serra no chão, mas demoram a trocar e isso atrai muitas moscas e mofo”, relata dos Santos.
Os veterinários recomendaram o uso de areia no lugar do pó de serra e a troca periódica, além de pintura interna e externa das estruturas. A Adeal também recomendou que os animais passem por exames para identificar zoonoses que podem levar à morte, como a anemia e o mormo, esta última transmissível para o ser humano.