sexta-feira 26 de julho de 2024

A história de uma pandemia só é escrita, em definitivo, quando ela acaba.

25 de junho de 2021 12:12 por Katia Betina

A história de uma pandemia só é escrita, em definitivo, quando ela acaba.

A dança das estatísticas variam todos os dias, a verdade de hoje pode não ser a de amanhã, mas há alguns números (provisórios) que vale um olhar:

Os números abaixo se referem as MORTES POR MILHÃO e constam no painel da COVID no mundo, do dia 23 de junho de 2020, e estão sendo mostrados assim para facilitar as comparações.

A Itália, mesmo com o caos que vimos na TV, com os caminhões carregando caixões, tem 2109 mortes por milhão.

Os EUA, com aquele drama vivido na era Trump, que revelou a cidade de Nova York parecendo cenário de filme catástrofe, tem 1835 mortes por milhão.

A Espanha, apesar das histórias terríveis que assistimos, tem 1720 mortes por milhão.

A Suécia, considerada um rica experiência por não decretar isolamento, sem fechamento de comércio e fazer pouca intervenção, atuando com recomendações brandas, tem 1428 mortes por milhão. Esse número, inclusive, levou o governo a fazer um pedido de desculpas formal ao seu povo.

A falha da Suécia fica escandalosa quando se faz uma comparação entre ela e outros países escandinavos, (que são parecidos), como a Noruega com 148 mortes por milhão e a Dinamarca com 436 mortes por milhão, resultado da adoção das medidas manjadinhas recomendadas pela OMS.

E os países populosos?

A China não serve pra essa comparação porque tem números tão pequenos, que saem da “curva” (frutos da ação de um governo ditatorial, que manda e a população obedece por medo).

Mas tem a Rússia com 888 mortes por milhão e a Índia com 286 mortes por milhão, os dois com potencial de crescimento dos números, mas que estão fazendo um “intensivão” para vacinar o mais rapidamente possível sua população para não assumirem a dianteira da agenda da morte.

E o Brasil na “fila do pão”?

Com 2391 mortes por milhão, ainda há quem diga que devemos comemorar “nossas conquistas”…

Ninguém comemora avião que não cai, ou tiro que não leva, ou acidente de carro que não houve.

Se você quer comemorar alguma coisa, fique feliz por não ter nascido na Hungria, de Victor Orbán, lá tem 3067 mortes por milhão, mas até a paciência húngara tem limites, o Orbán cada dia piora em popularidade por causa do desastre na gestão da pandemia.

Até então eu achava que quem mais tinha se aproximado da estimativa de mortes no Brasil havia sido o Mandeta, quando afirmou que se fizéssemos TUDO ERRADO, chegaríamos a 400 mil mortes totais.

Mas parece que a estimativa do negacionista Osmar Terra, que sempre falou em menos de 4000 mortes pode estar certa, a torcida ē que ele não tenha previsto esse número como MORTES POR MILHÃO, porque se assim for, ainda iremos perder mais 350 mil vidas.

Uma coisa é certa, nada que seja a estimativa de Osmar Terra deve ser considerada, ē que Osmar Terra sempre erra, erra em achar que a terra é plana, erra em imaginar que seja razoável obter imunidade de rebanho de forma natural, erra em considerar que vacina não seja prioridade, erra em enganar com possibilidade terapêutica ineficaz.

O lado ruim é que suas ideias toscas ajudaram a montar esse circo de horrores.

Para finalizar, ninguém que tenha coração humano, comemora ou torna normal a morte de gente que ainda tinha muita vida pela frente, pelo contrário, isso ē um LAMENTO.

PS- Antes que digam “e a quantidade de vacina?” Nesse quesito o Brasil tb leva “bomba”, tem 70 países com melhores coberturas de imunização completa na frente do nosso.

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