4 de julho de 2021 9:21 por Da Redação
Os depoimentos do servidor do Ministério da Saúde Luís Cláudio Miranda e do deputado federal Luís Ricardo Miranda (DE-GO) à CPI da Covid, na última sexta-feira (2), deixaram Brasília com uma puga atrás da orelha. A notícia de que Barros teria sido responsável, em 2017, pela compra de remédios sem eficácia para o câncer, voltou à tona na coluna na Folha de São Paulo, da jornalista Cristina Serra, que cobriu o caso envolvendo o então ministro da Saúde do governo Temer.
Na época, Ricardo Barros foi o responsável pela compra de um medicamento produzido na China para o tratamento de tumores agressivos em crianças, porém, ineficiente contra a doença. Aliás, a compra teria sido realizada através de um contrato com uma empresa fantasma, sediada no Uruguai.
O medicamentou, naquela ocasião, chegou até ser proibido pela Justiça, mas Ricardo Barros ordenou que ele continuasse a ser distribuído. O Ministério da Saúde sempre negou qualquer irregularidade na compra dos remédios. “Todos os trâmites que permitem uma importação excepcional do medicamento, conforme parecer da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de janeiro de 2017”, explicou a pasta em nota de 2017.
1 Comentário
Onde se enfiaram os órgãos de controle? Aliás, quê controle? E agora qu sabemos, o que vai acontecer? Sociedade omissa que quer os outros tornem o mundo perfeito para ela, qdo vai acordar?