9 de julho de 2021 4:57 por Marcos Berillo
Reportagem publicada no último fim de semana, no jornal O Globo, revela que o Brasil vive um paradoxo, com quase 15 milhões de desempregados, porém, com empresas reclamando de dificuldades para preencher vagas por falta de profissionais qualificados.
Segundo um dos jornais de maior circulação no país, a estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) é que, somente no setor industrial, faltarão 300 mil profissionais nos próximos dois anos.
O gerente-executivo de Educação Profissional do Senai Nacional, Felipe Morgado, disse a O Globo que a demanda estimada é de 401 mil trabalhadores até 2023, mas, a formação somente deve alcançar 106 mil.
“Formamos só 11% (dos estudantes) em ensino técnico no Brasil contra 42% na União Europeia. Dos formados no Senai, 72,5% são empregados em até um ano. Em 2021, subiu para 74%. Novas tecnologias digitais estão sendo inseridas na indústria. É uma rotina mais automatizada, que aumenta a necessidade de profissionais mais qualificados”, disse ele.
Senai é porta para o mercado
Há carência em ocupações de ensino médio, como técnico em eletromecânica, curso que está disponível no Senai em Alagoas. No Estado, são centenas de oportunidades abertas nos cursos técnicos em áreas como Química, Petroquímica, Informática, Automotiva, Produção de Moda, entre outras, que podem ser consultadas no site al.senai.br.
Os cursos do Senai são um diferencial, pois, segundo o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social, o ensino médio deixou de ser uma etapa que diferencia a pessoa para o mercado de trabalho. A Pesquisa de Acompanhamento de Egressos do Senai referente ao triênio 2018-2020 mostra que 73,8% dos ex-alunos do Senai estavam no mercado de trabalho naquele período.
Fonte: Assessoria