sexta-feira 29 de março de 2024

CNE sugere unificação de anos letivos

21 de julho de 2021 12:50 por Da Redação

Unificação do currículo será decidida pelos estados | Foto: Agência Alagoas

Considerando que, em alguns estados e cidades, por conta da pandemia Covid-19, as aulas presenciais foram interrompidas em março de 2020 e até agora continuam completamente remotas, o Conselho Nacional de Educação (CNE) sugeriu que as escolas unifiquem os currículos de 2021 e 2022. A avaliação do Conselho é que as aulas remotas prejudicam os estudantes que não têm condições de acesso ao conteúdo virtual.

A unificação significa que, em vez de cursar o terceiro ano agora e o quarto ano em 2022, por exemplo, o aluno teria o conteúdo das duas séries até o fim do próximo ano – e só então seria reprovado ou aprovado para prosseguir para o quinto ano.

“O reordenamento curricular deve possibilitar a reprogramação dos calendários escolares de 2021 e 2022, cumprindo de modo contínuo os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de cada fase, etapa, ano/série, nível e modalidade”, estabelece a resolução. E vale para escolas públicas e particulares.

O documento foi aprovado neste mês e depende do aval do Ministério da Educação para entrar em vigor. Neste caso, a fusão dos anos letivos seria autorizada, mas não se tornaria obrigatória. A resolução teve o voto de todos os sete conselheiros titulares do CNE.

O CNE é um órgão colegiado, composto por representantes de diversos setores da educação. O conselho possui competências “normativas, deliberativas e de assessoramento ao ministro da Educação”, e tem por missão “a busca democrática de alternativas e mecanismos institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade”.

Perda educacionais

“A situação da educação no país é de extrema gravidade. Estudos indicam significativo aumento das desigualdades e da evasão escolar, além de elevados retrocessos no processo de aprendizagem e aumento do estresse socioemocional dos estudantes e respectivas famílias preocupados com o seu desenvolvimento futuro”, diz a resolução.

O documento também cita um levantamento da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), segundo o qual 92% das escolas municipais do país funcionaram apenas remotamente em 2020, depois da chegada da Covid-19 no Brasil.

Outro estudo, este da Fundação Getúlio Vargas, estima que os alunos dos anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono ano) podem ter regredido quatro anos, em média, em Língua Portuguesa, e três anos em matemática.

Fonte: Gazeta do Povo

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