7 de agosto de 2021 11:31 por Claudevan Melo
Há 52 anos, no dia 8 de agosto, o Brasil e Alagoas perdiam o maestro e compositor Hekel Tavares (1896-1969).
A primeira composição gravada foi “Noite de Núpcias” pelo tenor Sílvio Vieira, em 1926, pelo sistema mecânico, à época era o meio mais moderno que existia.
Hekel Tavares iniciou a carreira desenvolvendo a predileção pela música popular de cunho regional um marca nacionalista e o projetou. Dedicou-se aos estudos do folclore do qual colheu “in loco” muitos temas da cultura popular para usá-los em seus arranjos.
A música de forte raiz popular e de inspiração no folclore foi dando espaço aos estudos da música erudita com “as Suítes Sinfônicas”. As suas raízes jamais as abandonou e em sua obra é nítida a predominância de elementos tipicamente brasileiros nos movimentos construtivos.
A sua produção musical é bem diversificada tendo escrito músicas que se prestam ao termo sacro, como Canções Natalinas e Cantiga de Nossa Senhora, e Canções Infantis.
É um compositor que se transportou do repertório popular para um repertório o erudito com uma maestria tamanha que o consagrado maestro Eleazar de Carvalho o chamou de “O Schubert Brasileiro”.