12 de outubro de 2021 7:24 por Eleonora Duse Leite
O nosso cotidiano nos apresenta inúmeros motivos para os desafios. Observo cada pessoa que passa, não como especialista, mas como Celular, pertencente a esse planeta chamado Terra, ao qual vocês também pertencem.
Desde cedo aprendi com meus pais que é um desafio e tanto viver em comunidade, o que seria comum mais unidade. Comunidade seria um grupo de pessoas que vivem dentro de uma mesma área, ou seja, casa, escola, trabalho, unidas pelo mesmo interesse e que participam uma da vida da outra. Correto.
E aí um belo dia, surgem assim do nada, o celular e seus aplicativos, as redes sociais, e com todos esses aparatos todos muita coisa mudou. Para uns foi para melhor.
Hoje viajamos o mundo a qualquer momento, sem dólares, euros ou qualquer outra moeda, basta que tenhamos crédito no aparelhinho e vap estamos lá, acolá, em qualquer lugar. Viajamos e visitamos pessoas queridas que estão longe e agora tão perto… Mas, uma coisa nos preocupa e muito, a distância entre as pessoas, a conversa informal o olho no olho, o aperto de mão, o afago, essas coisas de sentimento que esse com o celular não podemos sanar. Não quero com isso que pensem que vc a revolução das mídias digitais não foram boas, apenas que não esqueçamos do outro que está do nosso lado, que muitas vezes, precisa apenas de um “oi” presencial. E isso faz toda a diferença.
Gente, o celular foi a maior “arma” dos últimos tempos, ele desbancou a máquina de datilografia, a fotográfica e o telefone convencional, tudo ao mesmo tempo. Esquecemos da nossa agenda, aquele caderninho de papel, colorida, de bichinhos, de cores variadas, onde tínhamos todas as informações, todos os nossos contatos. Agora eu me pergunto, e se o tal celular pifar, o que será de nós? Vamos esquecer dos amigos, familiares? O celular hoje é para muitos o melhor e próximo amigo… Mas, e os outros? Quem será?
O meu aparelho de mil e uma vantagens deu o “creu”, e agora o que fazer? Vou acessar a minha memória e ligar pra você do convencional. Espero que me lembre.
(*) Eleonora Duse Leite é funcionária pública e graduanda em comunicação.