sexta-feira 29 de março de 2024

Sindprev-AL apoia Projeto de Iniciativa Popular contra a pulverização aérea de agrotóxico em Alagoas

23 de novembro de 2021 11:00 por Da Redação

PL alerta para danos de agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente | Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Previdência, Seguro Social e Assistência Social (Sindprev-AL) manifestou apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular que quer proibir pulverização aérea de agrotóxicos em Alagoas. O movimento é articulado por uma rede de instituições da sociedade civil organizada alagoana.

“O Sindprev-AL apoia tal iniciativa e se compromete em somar forças para que seja aprovado imediatamente”, diz a nota emitida pela entidade, que faz um alerta:

Estudos científicos apontam que a prática indiscriminada de pulverização de agrotóxicos em Alagoas tem levado a contaminação de pessoas, animais, plantas, solos e mananciais.

O uso abusivo de agrotóxicos aumenta muito os riscos de contaminação provocados pela pulverização aérea. Afetando agricultoras/es familiares, povos e comunidades tradicionais.

Para a proposição do PL de iniciativa popular é preciso 23 mil assinaturas com título de eleitor no estado. A adesão ao abaixo-assinado do PL deve ser feita presencialmente, em entidades e movimentos integrantes da mobilização.

Em Alagoas, a campanha é organizada pela Articulação Alagoana de Agroecologia – Rede Mutum; Articulação do Semiárido (ASA); Colegiado do Alto Sertão; Comissão de Produção Orgânica; Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag); Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida; Articulação Nacional de Agroecologia (ANA-Agroecologia) e Consultoria Estadual Agroecologia nos Municípios (AnM); e Associação Brasileira de Agroecologia (ABA-Agroecologia).

Efeitos da contaminação

O texto do PL cita estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que apontam: apenas 32% dos agrotóxicos pulverizados por via aérea ficam retidos nas plantas, 49% caem no solo e 19% são arrastados pelo vento, principal fator de disseminação.

Outros dados citados, do Ministério da Saúde, mostram que em 20 anos mais de 1.700 pessoas foram intoxicadas por agrotóxicos em Alagoas, sendo 472 delas vítimas de intoxicação ambiental, ou seja, foram expostas à toxidade dos ingredientes ativos, presentes nos agrotóxicos, por meio da exposição ao ar ou a água contaminada.

O Projeto de Lei aponta que a pulverização aérea de agrotóxicos já é vedada no estado do Ceará, por meio da Lei Estadual 55/2018, e em pelo menos 15 municípios brasileiros.

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