sexta-feira 29 de março de 2024

Maceió, Rio Largo e Porto Calvo são alvo de operação da PF que investiga desvio de verbas da Educação

16 de dezembro de 2021 10:52 por Thania Valença

Foi apreendido dinheiro e documentos | Foto: PF/AL

Destinadas à compra de equipamentos e livros, alimentação dos alunos e pagamento de professores, as verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) nos municípios de Rio Largo, Porto Calvo e Maceió vinham sendo desviadas. O montante roubado pode ter chegado a mais de R$ 5 milhões. Esse crime justificou a Operação Últimos Atos, executada na manhã desta quinta-feira, 16, pela Polícia Federal em Alagoas, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU).

O desvio estaria ocorrendo ainda nas cidades de Recife (PE) e Fortaleza (CE), onde a PF também agiu hoje.

O desvio das verbas públicas federais destinadas à educação básica nas três cidades de Alagoas estaria ocorrendo desde 2020. A ação criminosa se daria por meio de transferências bancárias que totalizaram R$ 5,04 milhões, em favor de quatro empresas. Segundo a assessoria da PF, há indicativos de que parte das empresas beneficiadas pelos pagamentos não existe, figurando apenas como fachada para o desvio do dinheiro público.

Em uma das cidades, cujo nome não foi revelado pela PF/AL, a roubalheira teria começado apenas dois dias após o então prefeito não ter sido reeleito ao cargo, em 2020. O fato resultou no nome da operação policial.

Cerca de 80 policiais federais e 10 servidores da CGU participaram da operação, destinada a cumprir 18 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Alagoas, em imóveis vinculados às empresas investigadas e seus respectivos sócios.

A fiscalização da CGU visou também verificar se produtos foram efetivamente fornecidos, bem como a prestação de serviços pelas empresas investigadas. Os suspeitos tiveram bens sequestrados para eventual ressarcimento aos cofres públicos, se comprovados os desvios.

Os investigados podem ser condenados à pena de até 12 anos de prisão. Os materiais apreendidos serão submetidos à análise e juntados ao Inquérito Policial instaurado na Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas.

Com Assessoria PF/AL

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