14 de fevereiro de 2022 3:18 por Da Redação
O professor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) Gustavo Pessoa, que em 2016 foi candidato a prefeito de Maceió pelo PSOL e, em 2021, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), anunciou nas redes sociais uma nova mudança de sigla. Ele agora é o mais novo filiado ao Partido Republicano da Ordem Social (PROS), numa guinada de 180º à direita.
Pessoa, que também já transitou pelo Partido Socialista Unificado dos Trabalhadores (PSTU), deixou amigos e eleitores perplexos com a mudança radical de espectro político, ainda não justificada, ao menos, publicamente.
Registrado em 2013 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e presidido por Euripedes Gomes de Macêdo Júnior, o PROS integra a base do presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro.
Por meio de comunicado público, Gustavo Pessoa agradeceu aos dirigentes petistas Paulão e Marcelo Nascimento “pelas experiências compartilhadas”. No texto, ele tenta explicar não se esqueceu das origens. “Os novos desafios que se colocam não alteram as minhas convicções e me mantêm preso as mesmas causas; e uma em especial: a luta para eleger Lula no 1º turno esse ano”, escreveu.
Nas redes sociais, o PROS afirma ser uma legenda plural, nas boas-vindas ao professor.
História do PROS
O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) surgiu no cenário político brasileiro com “uma nova legenda que nasceu da vontade de mudar a forma como a política hoje é desenvolvida no Brasil”.
A principal proposta do partido é a redução de impostos, com a justificativa de que, “atualmente, as altas cargas tributárias têm atrasado o desenvolvimento do Brasil e causado uma grande injustiça social, pois as pessoas com menos renda, proporcionalmente, são as que mais pagam impostos e consequentemente são as mais prejudicadas”.
“Queremos mudar o desfecho dessa história e beneficiar a toda sociedade brasileira”, diz o presidente da sigla, Euripedes Junior.
1 Comentário
Apenas a título de esclarecimento: o PROS disputou apenas duas eleições nacionais. Em 2014 apoiou a reeleição da Presidenta Dilma e em 2018 foi um dos três partidos, junto com o PT e o PCdoB, que apoiou a candidatura de Fernando Haddad a presidência. Para 2022 a direção nacional liberou a militância para a eleição presidencial. Não faz parte da “base do governo bolsonaro”, seus parlamentares votam de acordo com suas consciências. Somos plurais. Paulo Memória (Secretário Nacional da Causa Animal do PROS)