quinta-feira 28 de março de 2024

Ciro Gomes quer apoio de militares, e pode defender cobrança por atendimento no SUS

1 de junho de 2022 3:43 por Da Redação

Pré-candidato a presidente, o ex-governador Ciro Gomes (PDT) iniciou mudança em suas posições, seguindo agora em direção aos militares.  Ele tenta a aproximação, inicialmente com as Forças Armadas, levantando o tema da Amazônia e da mineração, em especial.

Aqui vale um parêntese: Ciro Gomes trabalhou, e não é segredo, na Transnordestina Logística, subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), cujo presidente é o empresário Benjamin Streinbruch.

Mudar a trajetória do discurso trabalhista tradicional, abraçando causas nunca defendidas, é o atalho que o pré-candidato encontrou para tentar crescer junto aos militares. Estes formam uma fatia do eleitorado numericamente pouco significativa, mas, por ser organizada em corporação, com seguidores na sociedade.

Ao contrário de eleições passadas, quando afirmou que militares não opinar sobre política, agora Ciro Gomes quer o apoio da caserna

Pedetistas ligados à sua campanha admitem que, aproximar-se de grupos militares é a última cartada de Ciro Gomes para sair do terceiro lugar nas pesquisas de opinião. Se nome oscila entre 5% e 8% de popularidade a meses.

O Projeto de Nação traz uma visão conservadora e liberal na economia elaborado por grupos de militares das três armas é a ponte ou a janela aberta pela direita militar autointitulada de nacionalista, mas que precisa\ de um político capaz de defender e convencer setores da sociedade de que essa opção será a mais eficaz para se contrapor ao Projeto de Reconstrução do Brasil defendido por Lula e Geraldo Alckmin.

Para conseguir ingressar e grupos militares, Ciro Gomes terá que apresentar as credenciais exigidas. Uma delas é defender o Projeto de Nação, documento elaborado por grupos de militares das Três Armas, que traz uma visão conservadora e liberal da economia.

Nova posição de Ciro é guinada na direção das Forças Armadas | Divulgação

O manifesto propõe, por exemplo, que até 2035 o governo comece a cobrar mensalidade em universidades públicas e pagamento ao Sistema Único de Saúde (SUS) das pessoas com renda familiar superior a três salários mínimos que utilizarem os serviços públicos de saúde.

O Projeto de Nação é, na verdade, a janela aberta pela direita militar auto-intitulada de nacionalista, para convencer setores da sociedade de que essa opção será a mais eficaz para se contrapor ao Projeto de Reconstrução do Brasil, defendido por Lula e Geraldo Alckmin. Os militares precisam de um político capaz de defender esse projeto.

Esse nome pode ser o do cearense Ciro Gomes. O apoio da caserna será externado por militares que irão falar de ciência e tecnologia, defesa da Amazônia, das ameaças representadas pelas Organizações Não Governamentais (Ongs) e de criticas ao mercado financeiro. Estes, vale ressaltar, são pontos estratégicos do programa do candidato do PDT, e dos militares, como está dito no Projeto de Nação.

Por isso, o pré-candidato Ciro Gomes continuará virulento contra a esquerda, se preparando para sentar praça abraçando a Infantaria, arma do Exército com a qual se sente mais confortável pelo poder de atacar o inimigo em qualquer terreno.

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