25 de junho de 2022 6:46 por Da Redação
Pré-candidato ao governo, o ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira, tem se utilizado bem da imagem das suas administrações (foi eleito em 2012, e reeleito em 2016). Isso pode parecer pouco, mas os resultados das pesquisas eleitorais indicam que a sua imagem é positiva.
Sua candidatura a governador é a única identificada por não contar com uma chapa proporcional sem puxadores de votos. Rui é, ele mesmo, o principal alavancador de sua popularidade.
Porém, o fato de ser um outsider eleitoral não garante que irá romper as barreiras e se consolidar como uma alternativa de poder, caso chegue ao segundo turno.
Todavia, tem todos atributos que os marqueteiros desejam para trabalhar uma candidatura. O ex-prefeito é jovem, articula bem e não tem em seu currículo escândalos. Esse é um dos pontos positivos!
Só que há em sua campanha, como nas de Rodrigo Cunha e Fernando Collor, seus concorrentes, a falta de objetividade no que defendem ou entendem que é relevante para o desenvolvimento de Alagoas.
Essa falta tem bastante significado na atual conjuntura. O discurso reles ao chão não é uma boa alternativa eleitoral, a não ser para Collor que entra derrotado na campanha.
Estabelecer a contraposição ao governo Renan Filho/Paulo Dantas não é uma tarefa fácil, nem pode ser ensaiada com “má criação”, ao estilo bolsonarista.
Até aqui, o ex-prefeito tem se mantido como uma esfinge (da mitologia grega e da arquitetura egípcia). A icônica figura, corpo de leão, busto e cabeça humana, que propunha enigmas e devorava quem não os conseguisse decifrar.
O que Rui Palmeira pretende fazer, se vencer as eleições em outubro, é um segredo guardado a sete chaves.
1 Comentário
Que plano esse preguiçoso, incompetente estaria escondendo? O que esse ‘grande governante’ esconderia que já não conhecemos? Sentimos na pele em 2 mandatos em Maceió.