terça-feira 16 de abril de 2024

PF deflagra operação e primeiro alvo é o prefeito Gilberto Gonçalves

Há mandados a serem cumpridos em outros cinco municípios de Alagoas

19 de dezembro de 2022 6:03 por Da Redação

Seguranças de Gilberto Gonçalves foram investigados pela PF, que hoje deflagrou operação em Rio Largo

O prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, voltou a ser alvo da Polícia Federal (PF/AL). Na manhã desta quinta-feira, 11, agentes federais deflagraram a Operação Beco da Pecúnia, ingressando na casa do prefeito para recolher documentos e outros elementos que comprovem crimes de desvio de recursos públicos federais destinados à Educação e à Saúde, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Por determinação judicial, para garantir o andamento das investigações, Gilberto Gonçalves deve ser afastado do cargo.

A operação visa o cumprimento de 35 mandados judiciais de busca e apreensão em 6 municípios alagoanos. Além de Rio Largo, há mandados a serem cumpridos em Maceió, Messias, Paripueira, São Sebastião e Palmeira dos Índios. Um dos mandatos é em São Paulo/SP. A operação prevê ainda o sequestro de bens móveis e imóveis.

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PF iniciou operação pela casa do prefeito Gilberto Gonçalves | Redes Sociais

A operação Beco da Pecúnia tem como base possíveis ilegalidades nas contratações e pagamentos realizados pelo município de Rio Largo, em favor de duas pessoas jurídicas, para aquisições de material de construção, peças e serviços para veículos. Os contratados teriam recebido ilegalmente cerca de R$ 20 milhões.

“A investigação identificou que, entre 2019 e 2022, foram realizados 245 saques ‘na boca do caixa’ de contas de tais empresas, com o valor individual de R$ 49.000,00, logo após terem recebido recursos de contas do município de Rio Largo, visando burlar o sistema de controle do Banco Central/COAF, que prevê a obrigatoriedade das instituições bancárias informarem automaticamente transações com valores iguais ou superiores a R$ 50.000,00”, relata a assessoria de comunicação da Polícia Federal.

O nome da operação faz referência ao local onde a PF flagrou quatro entregas de dinheiro a pessoas ligadas a Gilberto Gonçalves, feitas por pessoas vinculadas às empresas contratadas pela Prefeitura de Rio Largo. O caso se tornou público depois da divulgação de imagens da investigação em redes sociais e na mídia, alagoana e nacional.

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