sexta-feira 26 de abril de 2024

Lista da PMAL entregue ao STF “esquece” nomes de empresários e políticos influentes

Faltaram no relatório da Polícia Militar nomes mais assanhados dos núcleos político e financeiro

19 de dezembro de 2022 4:41 por Da Redação

Ato golpista em Maceió | Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) tem agido com rigor para punir quem financia ou está por trás dos atos golpistas. Segundo relatório enviado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao Supremo nessa segunda-feira, 14, em todo o Brasil, 40 pessoas e 10 empresas haviam sido multadas por organizarem as manifestações antidemocráticas, que incluíram o bloqueio de vias e vigílias em frente aos quartéis do Exército pelo país.

Isso é apenas o começo. Nesse fim de semana, O Antagonista revelou que a Polícia Militar de Alagoas (PMAL) entregou ao STF um relatório com a identificação de grupos nas redes sociais que mobilizavam seguidores para participar dos atos criminosos pedindo Intervenção Militar e questionando o resultado das eleições. Os protestos ganharam força em Maceió, Arapiraca e São Miguel dos Campos.

O relatório, entregue no último dia 3 de novembro, está disponível no site do STF e nele não constam os nomes de influentes empresários e políticos que vêm insuflando a turba.

Leia trecho da reportagem de O Antagonista:

O documento da PMAL aponta como líderes do grupo Intervenção Federal Jean Kellwy Rodrigues da Silva Costa, Lucas Thyago Soares Silva, Ronylle Diogo Oliveira de Deus, cuja função seria filtrar os conteúdos, gerenciar membros, canalizar o debate e arrecadar dinheiro através  de uma chave Pix em nome de Jean.

Cássio Tomas Lima Menezes aparece como criador a administrador dos grupos Brasil Hoje, e Brasil pelo Futuro, ambos no Whatsapp. Cassio também arrecada fundos via chave Pix.

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Icaro Manuel Santos Ribeiro e Deiwd Silva Cedro foram identificados como líderes do Paralisação Nordeste – Maceió e PN, ambos no Telegram. Icaro e David atuavam com a moderação, gerenciamento de membros e incitação dos manifestantes.

Outros três membros do Paralisação Nordeste – Maceió teriam atuado até o dia 2/11. Karinne Pereira dos Santos, Jacksuel da Silva Marques e Fernando Antonio Maia Filho eram articuladores do grupo, mas era Karinne a responsável pela arrecadação financeira do grupo.

Três lideranças que atuavam nos locais dos atos também foram apontadas pela polícia alagoana. Kayo Gustavo Fragoso Carneiro da Cunha, candidato a deputado estadual nas eleições de 2022, identificou como um dos líderes do movimento em entrevista a uma rádio. Conhecido como Kaio Fragoso, ele também disponibilizou sua conta para arrecadação de fundos para os atos.

Além de Kayo, Jornandes Brito dos Santos e José Wilson Barboza de Magalhães Junior também atuavam como líderes nos lugares onde ocorriam as manifestações.

PMAL ignorou nomes de políticos bolsonaristas

No relatório da Inteligência da PMAL faltam nomes. Quem são os empresários que financiam esses atos? No acampamento em frente ao quartel do 59º Batalhão, na Fernandes Lima, não faltam comida e a estrutura é caprichada.

O deputado federal Paulão (PT) chegou a deixar no ar o nome de um grande empresário do ramo imobiliário e acabou sendo ameaçado de agressão por policiais militares, já identificados e sob investigação, após chamar os manifestantes de “hienas vivandeiras da ditadura militar”.

Faltaram no relatório da Polícia Militar nomes mais assanhados do núcleo político, que tem a participação pública do deputado estadual Cabo Bebeto (PL), dos vereadores Leonardo Dias (PL) e Delegado Fábio Costa (PP), este último eleito deputado federal.

Além disso, é preciso punir os militares da ativa e da reserva que são os mais atuantes no acampamento montado e mantido na Avenida Fernandes Lima.

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