19 de janeiro de 2023 1:07 por Da Redação
Estudantes do Diretório Acadêmico de História da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) pedem o afastamento imediato da professora doutora Célia Nonata da Silva da coordenação do curso de História/Licenciatura.
Ela utilizou as redes sociais (em que se define como “conservadora, católica, pesquisadora, professora, amante de Deus, cuidadora e protetora de animais”) para estimular os ataques violentos à democracia registrados no dia 8 de janeiro. A professora compartilhou um card convocando pessoas para a manifestação antidemocrática, que terminou com a depredação das sedes dos Três Poderes da República.
Mas, de acordo com os alunos, há outros motivos para o pedido de afastamento. “Justificamos este pedido com base não apenas nos últimos acontecimentos relacionados ao dia 8 de Janeiro e à postura da professora Dra. Célia Nonata diante deles (compartilhamento de convocação ao ato e posteriores fake news sobre os envolvidos nas ações terroristas de Domingo), mas também nas diversas reclamações e denúncias sobre comportamentos antipedagógicos, negacionistas e homofóbicos que aconteceram dentro de sala de aula”, diz o Diretório Acadêmico em carta aberta.
Um dossiê com os relatos vem sendo preparado para ser entregue ao Diretório Acadêmico de História da Ufal (DAHis). A postura de Célia Nonata também mereceu reações de professores e professoras de História da Ufal.
2 Comentários
A postura da professora confirma as ideias negacionista e facista , tentando impor suas opções reacionárias para o grupo dos seus estudantes, mesmo sendo professora, doutora em História, fico pensando , qual foi a História que ela formou-se.
Facistas não passarão especialmente no meio acadêmico.
SEM ANISTIA.