7 de abril de 2023 10:36 por Nivaldo Mota
Pouca coisa anda para frente em Alagoas, administrada a vida toda por uma elite decadente, racista e preconceituosa, sofremos o amargo da vida com essa gente, exclusivistas e patrimonialistas!
Mas a uma coisa que parece entranhada, nem pra frente anda, nem que a vaca tossindo ele avança, pelo contrário, se torna mais obsoleto de decadente, o estádio Rei Pelé!
Quando foi inaugurado em 25 de outubro de 1970, tinha como administração a FAPE ( Fundação Alagoana de Promoções Esportivas). Mentiram desde o início com relação a sua capacidade de público. Disseram à época que cem mil pessoas foram assistir Seleção Alagoana 0 x 5 Santos.
Mentiram na semana seguinte, Cruzeiro x Botafogo, jogaram numa quarta a noite, para 63 mil pessoas, está lá em uma edição de uma revista da FAPE, algo oficial, tão mentiroso quanto o regime militar da época, que matava e torturava patriotas ( os verdadeiros), em nome de um falso progresso e bem estar social da população!
O tempo passou e a capacidade de público do Estádio Rei Pelé sempre permaneceu uma incógnita completa. Só houve uma única vez que foi montada uma comissão para avaliar a capacidade do estádio, em 1976, quando chegaram a conclusão que cabiam em torno de 42 mil lugares.
Nunca chegamos a este público, o mais próximo foi no jogo ( Seleção Brasileira x Irlanda), 1981, com quase 39 mil pagantes.
Já tivemos um CSA x CRB com mais de 34 mil pessoas. Já tivemos jogos de CSA e CRB pelo campeonato brasileiro com mais de trinta mil pessoas em diversas oportunidades.
Mas aí veio a grande transformação e encolhimento do estádio no governo Geraldo Bulhões, a dita reforma estabeleceu uma nova capacidade de público para pouco mais de 25 mil lugares. Depois veio uma contra-reforma, com Téo Vilela, retiram as cadeirinhas, colocam umas maiores, mas não em todo estádio, apelidei na época que o estádio estava banguela.
A capacidade do estádio diminuiu a sua capacidade de público para pouco mais de 19 mil pessoas. Mas superação mesmo veio com o governo Renan Filho e a administração caótica do estádio com a SELAJ, pasta criada para administrar o Rei Pelé, quando diminuiu ainda mais a capacidade para pouco mais de 15 mil a sua capacidade.
Com um detalhe, não existem mais cadeiras desde 2015, estranhamente a capacidade do estádio ficou menor, sinceramente não sei quem faz estas medições, se são científicas ou no olho mesmo, para facilitar a vida de quem faz a segurança do estádio.
Tal administração, de 2015 para cá, colocou uns gradis, disseram a época que era para dar segurança aos torcedores, hoje estes gradis podem virar armas para aqueles “torcedores” que gostam de confusão, quase todos enferrujados e se soltando, uma vergonha!
De 2010 para cá, colocaram um “placar eletrônico” disseram a época que era a última maravilha do mundo, até hoje só informa mesmo o placar do jogo, mesmo assim todo borrado, outra vergonha e desprezo com o dinheiro público.