Por João Guilherme Vargas Netto*
Nem todo o mundo do trabalho ainda se mobilizou e se manifestou, seja na Europa ou em outros países, principalmente os trabalhadores da produção fabril. Isto se deve à melhor posição relativa desses trabalhadores, garantidos por acordos coletivos vantajosos com duração mais longa.
Juntamente com os esforços da OIT as direções sindicais internacionais vêm trabalhando para dar maior organicidade à luta dos trabalhadores, enfrentada a crise na Confederação Sindical Internacional que levou à destituição de seu secretário geral por corrupção com propinas árabes.
As direções sindicais brasileiras procuram reforçar os laços no âmbito dos BRICS sindicais, nos países de língua portuguesa e, participantes da delegação do governo brasileiro à China, estreitam relações com os congêneres chineses, convidando-os a visitarem proximamente o Brasil.
O fortalecimento da ação sindical e o reforço da unidade são condições indispensáveis para que o movimento sindical internacional cumpra, ao lado dos trabalhadores, as tarefas de resistir à crise, reforçar a democracia e lutar pela paz.
*É consultor de entidades sindicais de trabalhadores