30 de maio de 2023 1:56 por Da Redação
Por Yago Mendes, do NE45
A Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás (MP-GO), condenou os primeiros jogadores envolvidos no esquema de manipulação de resultados para beneficiar apostadores. Assim, o volante Gabriel Domingos e o zagueiro Romário, ambos ex-Vila Nova, foram os primeiros a conhecer as suas punições.
Aos 22 anos, o meio-campista ficou com a sanção mais branda. Gabriel ficará afastado dos gramados por 720 dias – pouco menos de dois anos – e ainda pagará uma multa de R$ 15 mil. Já no caso de Romário, o jogador foi banido do esporte, além de ter que desembolsar o pagamento de R$ 25 mil à Justiça.
Os dois jogadores foram julgados nesta segunda-feira na sede do STJD, no Rio de Janeiro. Em ambos os casos ainda cabe recurso por parte dos condenados.
A punição para o defensor foi aplicada de maneira mais severa, pois ao longo investigação do MP-GO na Operação Penalidade Máxima, Romário foi apontado como o pivô do esquema, sendo responsável por procurar e aliciar outros atletas.
Os outros réus da Operação Penalidade Máxima
Até o momento, somadas as duas fases da Operação Penalidade Máxima, outras 22 pessoas já foram denunciados e se encontram apontados como réus. Além dos dois primeiros condenados, também esperam o julgamento ainda pela primeira fase da investigação os atletas Joseph (Tombense), Mateusinho, Allan Godói, André Queixo, Ygor Catatau e Paulo Sérgio (Sampaio Corrêa).
Em um segundo momento, o MP-GO também denunciou e tornou réus outros sete jogadores: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe). Por fim, nove apostadores foram apontados como membros da organização que comandava os esquemas e também esperam julgamento.