Quando concluí os trabalhos do álbum H’CORDAS (foto), procurei um selo que tivesse interesse em lançá-lo.
Assim, por intermédio de um grande amigo, o H’CORDAS começou a tramitar em um selo nacional bastante conhecido.
Tudo parecia estar caminhando bem, com o trabalho sendo bem-recebido e aprovado, até chegar ao que suponho ter sido o departamento de marketing, que foi taxativo:
“Não nos interessa! Esse artista tem pouca visibilidade nas plataformas e redes sociais.”
Ou seja, a quantidade de likes, views e etc. estava aquém dos interesses do selo.
Até então, eu supunha que um selo importante, mas de perfil alternativo, não usaria esse tipo de régua, para avaliar um trabalho.
Daí, além de ficar puto, pensei: para que me serviria mesmo esse selo, se até essa questão eles querem que esteja pronta e sob a responsabilidade do artista?
Particularmente, mandei o selo à merda, pois, embora reconheça os meandros dos tempos atuais, não admito que a música que eu faço seja medida por esse tipo de régua, por mais que eu saiba ser parâmetro para a modernidade oca.
Daí, fechei questão com o que escreveu o compositor e músico Moyseis Marques:
”Antes, o artista era avalizado, seguido e admirado pela sua capacidade técnica, artística, poética e performática. Hoje, o critério é o número de seguidores, views e likes.”
Sinceramente, ainda estou longe de ser convencido de que quantidade pode ser sinônimo de qualidade.
No +, MÚSICABOAEMSUAVIDA!!!????????????
3 Comentários
Só nos resta mandar essa gente à m3rda!
Obrigado Maria, pela gentileza do seu comentário.
No +, MÚSICABOAEMSUAVIDA!????????????
Obrigado Maria, pela gentileza do seu comentário.
No +, MÚSICABOAEMSUAVIDA!????????????