O Hospital Sanatório pede socorro. Depois da ordem de evacuação dada pela Defesa Civil Municipal por causa da ameaça da mina 18 da Braskem, uma nuvem de incertezas paira sobre o hospital. O Sanatório foi fundado em 1945, inicialmente, para dar assistência a pacientes vítimas da tuberculose. Depois, tornou-se um hospital geral.
No dia em que recebeu o comunicado de evacuação, havia 90 pacientes internados nas diversas especialidades e seis pacientes na UTI. Eles foram transferidos para outras unidades hospitalares, gerando uma perda de receitas.
O Sanatório conta com 700 colaboradores diretos e indiretos, e estava atendendo, até o último dia 29 de novembro, 92% da clientela SUS. Nele, há 120 leitos de internamento e 10 leitos de UTI construídos ocupando uma área de 35.000m² com 11.000m² de área construída.
A sequência de eventos deixou a unidade numa situação crítica. A salvação, segundo a gestão, passa pela garantia da Secretaria Municipal de Saúde, de que vai continuar pagando o teto financeiro da contratualização do SUS, já que o hospital está numa área de calamidade pública decretada pelo Estado e o Município.
Outra solução seria a Braskem financiar um custo mínimo de financiamento até voltar o atendimento nas instalações provisórias, no antigo Hospital Ortopédico, que está fechado e descredenciado pelo Ministério da Saúde, secretarias do Estado e do Município.
Por enquanto, o Sanatório tem um o terreno comprado para a construção do novo hospital, na Avenida Josefa de Melo, logo após o Supermercado Atacadão. A área é de 14.000m² e contará com 200 leitos de internamento e 20 leitos de UTI.