Por Luis Nassif, do Jornal GGN
De quem acompanhou de perto a gestão de Abilio Diniz na BRF:
Quando Abílio foi eleito presidente do Conselho de Administração da BRF, ele se associou a um fundo de investimento (Tarpon) comandado por uma molecada que tinha feito um sucesso recente com algumas aquisições, no estilo 3G. Eles ferraram com a BRF. O que era para ser um empresa moderna de alimentação, liderando em inovação e saudabilidade, acabou sendo entregue ao controle da Marfrig, que era e é considerada uma empresa bem tradicional do setor e na época era desdenhada como coisa velha.
Abilio Diniz cometeu inúmeras barbaridades em termos de gestão e governança. Gostava de dizer que todo mundo tinha que ser feliz, para em seguida despejar aqueles programas de metas e demissões até em véspera de natal.
A BRF perdeu centenas de quadros experientes, sobretudo para a Seara. Enfim, na minha opinião, um empresário sem as excepcionais qualidades de gestor e visão de mundo que tanto falam. Mas dinheiro e imagem bem gerenciada transformam esses seres em gênios.”