Com linguagem da literatura de cordel e pontuais transições do cinema documental o curta-metragem São José da Tapera é nome do meu lugar! ganha vida no Sertão alagoano. Produzido pela Riacho Doce – Gestão de Ideias o filme conta com a participação de moradores de São José da Tapera como protagonistas do curta que usou como locação espaços do centro da cidade e do povoado Bananeiras, que conta com a majestosa serra do Xitroar como moldura do cenário rural.
“O filme São José da Tapera é nome do meu lugar! é resultado de uma pesquisa que busca valorizar a história e a memória do município sertanejo. Para isso, foi elaborado um roteiro que busca atender as diversas versões – da história e da estória. Por isso, a narrativa visual, contada através da literatura de cordel, é intercalada por intervenções do historiador e professor José Cícero Correia, que nos chama a atenção para os pontos que necessitam de evidências da história”, relata o diretor Waldson Costa.
Ele ainda complementa que a principal atenção da equipe de produção está na elaboração de um produto cinematográfico didático e acessível.
“Se resgatar e contar a história de um lugar já é um desafio; a missão se torna ainda maior quando um dos objetivos é transformar a narrativa em algo lúdico-pedagógico. Queremos que o filme seja divertido, acessível para os mais diversos públicos; mas, além de tudo, um instrumento pedagógico para a rede de educação municipal. Por isso, a história foi construída em linguagem de cordel, que é conduzido pela pedagoga Érica Santos, que atua como contadora de estórias em São José da Tapera”, completa o diretor.
O curta eu conto!
Sim! São José da Tapera é nome do meu lugar! É o que pode afirmar a protagonista da história Tia Érica (Érica Santos), a contadora de estórias que costurou o enredo pelas ruas da cidade onde nasceu em locações que mostram a praça central, a igreja, a feira e a zona rural; e, onde é contemplado cenas do cotidiano, do comércio, do trabalho e da fé do povo sertanejo.
“Eu sou apaixonada por cordel e fiquei encantada ao saber que a história seria contada nesta linguagem. Para mim, participar da produção foi uma grande realização. Tanto que estou muito ansiosa para ver o filme pronto”, expôs Érica.
O curta-metragem é financiado pela Prefeitura de São José da Tapera, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer; através dos recursos da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura.
Fonte: Assessoria