8 de março de 2024 1:12 por Da Redação
A movimentação dos caciques políticos para atrair prefeitos, vereadores e candidatos a vereadores – no período que se convencionou chamar de “janela aberta de oportunidades” e também de negócios eleitorais – foi iniciada ontem (7) e prossegue até o dia 5 de abril em todo o país.
O deputado federal Arthur Lira (PP) reuniu a sua tropa para receber novos filiados ao Partido Progressista (PP). Um dos nomes foi o irmão do ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor, PC Farias, o médico e empresário Luiz Romero Farias.
O 082 Noticias noticiou que Luiz Romero poderá ser o nome de consenso para ocupar a vaga na chapa de JHC como candidato a vice-prefeito de Maceió.
O patrocínio é do deputado federal Arthur Lira, do ex-deputado e pai de JHC, João Caldas, do empresário Marcelo Martins, conhecido como Marcelinho Cabeção e do deputado federal da extrema-direita Alfredo Gaspar (UB), que firmaram pacto e escolheram o nome de Luiz Romero.
O primeiro passo para ser escolhido candidato a vice-prefeito foi dado com a filiação ao PP. O segundo será a desincompatibilização da função pública. Luiz Romero é o atual secretário de Saúde de Maceió.
As eleições municipais de 2024 ajudam a definir o futuro político dos caciques, o indicativo de que Arthur Lira se prepara para disputar uma das duas vagas para o Senado Federal, os cuidados para reduzir obstáculos começaram a ser tratados, entre os políticos patrocinados por Lira se encontra o senador Rodrigo Cunha (Republicanos).
Arthur precisa, segundo seus aliados, limpar a área tirando Cunha da disputa para estabelecer o confronto em arena aberta com o senador Renan Calheiros (MDB), candidato à reeleição para o Senado em 2026. A disputa entre três nomes competitivos para duas vagas, como será em 2026 para o Senado Federal, deixa em risco um dos dois caciques, além de elevar os custos da campanha. Renan Calheiros não tem ninguém no seu campo político que possa lhe ameaçar.
A estratégia de cercar Rodrigo Cunha ganha contorno de realidade. Há que se avaliar os fatores que pesam contra Cunha o fato de não ter autonomia política, não dispor de apoio econômico significativo que possa furar o cerco caso pretenda romper com o Arthur Lira, um dos seus patrocinadores. Rodrigo Cunha não tem, pelo menos na conjuntura atual, possibilidade de se lançar candidato à reeleição sem apoio e estrutura do grupo de Arthur Lira.
Vida que segue!