A crise de gestão tem se agravado na Secretaria de Comunicação (Secom) da Prefeitura de Maceió. A mudança na pasta, com a saída do jornalista Lininho Novaes, substituído pelo empresário/produtor Felipe Valões, inicialmente, gerou expectativas entre os veículos de comunicação, portais, jornais, rádios e blogs de que os pagamentos atrasados desde 2023 seriam efetuados.
No entanto, o empresário Felipe Valões deixou dezenas de veículos à margem e passou a colocar em dia os pagamentos das duas grandes emissoras de televisão alagoanas, suas rádios e respectivos portais de notícias. Para os demais veículos, estabeleceu calendários que não vêm sendo cumpridos desde meados de 2023. Os atrasos variam entre três e seis meses.
O novo capítulo tem sido os atrasos nos pagamentos das agências de publicidade que prestam serviços para a prefeitura. O calote tem sido a marca registrada da gestão do prefeito João Henrique Caldas.
O secretário de Comunicação, Felipe Valões, vaza em tom confidencial que o caos tem origem na gestão passada, ou seja, as dívidas foram criadas pelo ex-secretário Lininho Novaes. Esgotada essa desculpa, agora a culpa é colocada no secretário de Finanças.
A informação que os veículos estão buscando judicializar é que há rumores de que três produtoras foram contratadas para prestar serviço à Secom e uma delas possui vínculos de amizade com o secretário.
Não há atraso, porém, nos serviços prestados pelas produtoras que mantêm a publicidade do prefeito nas redes sociais e nas duas grandes empresas de comunicação do Estado.