22 de junho de 2024 12:28 por Da Redação
O deputado federal Paulão (PT) lamentou a forma equivocada como o seu colega de partido, deputado Ronaldo Medeiros, expôs questões partidárias da legenda “para me atacar e, ao mesmo tempo, questionar a democracia interna”.
Observou que foi não considerando a democracia interna que o próprio acusador foi ser líder do governo na gestão passada e vice-presidente da Assembleia Legislativa.
De acordo com o deputado é muito estranho que um parlamentar do partido caia na provocação de um colega de parlamento, no campo da direita, e após isso passe atacar de forma raivosa “a minha pessoa e ao próprio PT”.
“Se cometi algum erro durante entrevista ao Podcast do Cada Minuto foi exatamente pelo sincericídio. Tenho uma história de luta dentro do PT de respeito e de fidelidade à legenda e aos companheiros do partido. Não fui eu quem abandonou o barco, quando mais o PT precisava dos seus para sustentar o legado em defesa dos governos Lula e Dilma e da própria democracia”, reagiu Paulão.
As decisões oficiais do PT, disse ele, são tomadas sempre pelas instâncias partidárias e seus coletivos, após discussões e debates. Disse ainda que se há agora a exposição de que o PT não cresce “por minha causa é uma falácia que interessa apenas a quem busca a cizânia”.
Paulão afirmou que o PT já teve bancadas atuantes na Câmara de Vereadores, em Maceió, e na própria Assembleia Legislativa e, nunca na história, os embates internos ultrapassaram o ambiente das instâncias petistas.
“É uma pena ter que falar sobre isso, mas da forma como os ataques vieram é fundamental deixar clara a situação. Nosso partido não pode sucumbir aos interesses pessoais de quem quer seja e aposta na divisão por alguma razão. Sou orgânico e cumpro as decisões do partido. Não tenho participação hoje na Executiva estadual ou municipal, mas é direito meu lançar o nome para qualquer cargo eletivo, para que, na hora certa, a direção convoque os fórums deliberativos e decida se é ou não legítimo. Assim tem sido sempre”, declarou.
Por fim, disse que é PT há 40 anos e nunca pulou de galho em galho, nem tampouco saiu reunindo quem quer que seja, contrariado, para fundar outra legenda. “Sou PT e pelo meu partido eu luto com decência e com coragem. Assim tem sido durante toda a minha vida pública”.
“Hoje somos parceiros do governo Paulo Dantas e o respeitamos pelo trabalho decente que vem realizando e pelo diálogo democrático que fazemos. Agora é legítimo o PT ter seu candidato a prefeito, como assim decidiu de forma unânime pelo nome do companheiro Ricardo Barbosa, logo após o deputado Ronaldo Medeiros ter desistido da luta”, finalizou Paulão.
Por Assessoria