quinta-feira 19 de setembro de 2024

Tribunal de Justiça anuncia retomada de concurso para juiz substituto

Seleção havia sido suspensa após candidatos denunciarem que envelope com provas havia sido supostamente violado

27 de outubro de 2020 1:43 por Da Redação

Fachada do Tribunal de Justiça de Alagoas | Assessoria

Após o Plenário do Conselho Nacional de Justiça ter decidido, no último dia 20, que não houve irregularidade na aplicação das provas da primeira fase do concurso público para provimento de cargo de juiz substituto, o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJAL) anunciou a continuidade do certame iniciado em 2019.

Por unanimidade, os conselheiros seguiram o relator do Procedimento de Controle Administrativo, conselheiro André Godinho, que votou pela revogação da decisão liminar anteriormente concedida e pela improcedência do pedido de suspensão do concurso público, que havia sido formulado por alguns candidatos.

Os concorrentes alegavam que os cadernos de provas de uma sala onde foi aplicado o exame no Centro Universitário Tiradentes (UNIT), em Maceió, chegaram em um envelope cujo invólucro se encontrava visivelmente rompido.

Em seu voto, André Godinho afirmou que os responsáveis pelo transporte e guarda dos envelopes com o caderno de provas tiveram os aparelhos eletrônicos lacrados em envelope plástico e recolhidos pela coordenação, não tendo sido “constatado qualquer indício de contato prévio com o conteúdo das provas”.

Apesar da queda dos envelopes quando transportados pelo fiscal, o que ocasionou o rompimento do envelope –  fato incontroverso, confirmado pelas fotos e vídeos juntados aos autos e registrado em ata para maior transparência do ocorrido – não foi demonstrada qualquer tentativa de comprometimento do conteúdo avaliativo.

“Os cadernos de prova da sala 92 foram entregues devidamente nominados e em ordem alfabética, sem qualquer indício de contato físico ou amassado, mesmo após a queda sofrida”, afirmou o relator.

De acordo com a assessoria do TJAL, a prova objetiva aplicada pela Fundação Carlos Chagas foi organizada de tal forma que existiam quatro cadernos de prova distintos, com disposição de alternativas distintas em cada questão, apesar de possuírem o mesmo conteúdo.

Conforme registrado por Godinho, “tal medida, rotineiramente adotada para dificultar qualquer tentativa de correspondência de provas entre os candidatos, dificulta também o compartilhamento de informações caso alguém, hipoteticamente, pudesse ter acesso a uma das provas do envelope que se rompeu na queda”, o que efetivamente não restou demonstrado.

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