1 de março de 2021 1:38 por Geraldo de Majella
O governador Renan Filho (MDB), em seu discurso de posse de 1º de janeiro de 2015, anunciou a revolução na Educação de Alagoas. Dados os descontos, em seis anos governando o estado, em 2019 assumiu o segundo mandato e nada de significativo ocorreu na Educação. Apenas o trivial: inaugurações de escolas construídas e reformadas pelo governador Téo Vilela num primeiro momento, e depois seguiu o ritmo normal dos governantes.
Ao anunciar que o tesouro estadual dispõe e já está gastando 5 bilhões de reais, o que tem sido anunciado são obras viárias, calçamentos em ruas dos municípios, duplicação de rodovias etc.
O Plano Estadual de Educação (PEE) 2015-2025 diz “ser urgente e necessária uma definição de conjunto por parte do Governo Estadual sobre a prioridade política e financeira do trato da Educação” (p. 97).
A Previdência Estadual é uma bomba-relógio e vai estourar nos próximos governos, mas pode ser garantido o seu funcionamento com segurança desde que dos 5 bilhões haja um aporte de 1,5 bilhão no AL Previdência e mais 1,5 bilhão na rede estadual de ensino. Basta ler com atenção o que foi mencionado no PEE e refletir sobre o que significa prioridade política.
“Em fevereiro de 2015 restavam apenas 6.239 profissionais do Magistério que contribuíam com o Fundo Financeiro; 1.595 estarão em condições de se aposentar até final de 2015, o que significa dizer que em breve teremos apenas 4.644 profissionais do Magistério contribuindo com o Fundo Financeiro, enquanto o número de aposentados passará para 12.308 em no máximo oito anos”(p.97). Esse é o estado da arte.
Qual é a proposta do professor Doutor Fábio Guedes para encaminhar ao governador antes que o dinheiro seja torrado em calçamentos, rodovias e obras que não são prioritárias?
Educação de qualidade é a única salvação para Alagoas. A revolução pacífica a ser realizada começa com o investimento de 1,5 bilhão na educação e mais 1,5 bilhão no AL Previdência.