28 de novembro de 2022 7:20 por Nivaldo Mota
Assisti atentamente o jogo entre Argentina X México, neste sábado, jogo imprevisível, diante da situação da seleção argentina que estreou muito mal, na primeira rodada.
E o que esperar da Seleção Argentina, uma pergunta, com forma de ironia, por muitos brasileiros diante desde a derrota dos argentinos para a Arábia Saudita, “que o Messi amarelava em Copa do Mundo e a Seleção deles teria enormes dificuldades para vencer o México na 2º rodada.
Esta rivalidade entre brasileiros e argentinos é antiga, mas foi e muito estimulada por Galvão Bueno, nas décadas de 1990 e 2000, para vender a Copa América, a maior competição de futebol da América do Sul. Vendeu tão bem o produto da “ultra rivalidade”, que a maioria dos brasileiros, mesmo aqueles que não entendem nada de futebol, sorri com a derrota dos “hermanos”!
Mas então, o jogo deste sábado, os argentinos tinham que ganhar de qualquer jeito. Depois de um primeiro tempo horrível, os argentinos subiram de produção na segunda etapa, mesmo sem jogar bem, empurraram os mexicanos para trás do meio campo o tempo todo.
Messi, que não vinha jogando bem, fez o primeiro gol, a bola sobrou ao seu feitio, colocou bem no canto e o goleiro Uchoa, que nada pode fazer. No exato momento que Messi recebeu o passe, foi um dos poucos instantes até ali que ele conseguiu o espaço necessário, isso é fatal para qualquer adversário!
O segundo gol argentino foi o que chamamos de golaço, Fernandez é nome dele, revelado pelo Real Recova e levado com seis anos de idade para o River Plate, atualmente joga no Benfica de Portugal.
O futebol argentino sempre foi muito clássico, quando eles jogam bola, sempre equiparam com o nosso futebol, tanto é assim que o Brasil era um freguês de carteirinha, até uma nave espacial aparecer por aqui e deixar o Pelé, esta realidade começou a mudar.
Mesmo assim, nas conquistas da Copa América, Uruguai e Argentina, estão a nossa frente, com 15 e 14 títulos respectivamente, ganhamos nove vezes.
Fiquemos de olho na Argentina, em 1990 vinha mal das pernas, até Maradona aparecer com um toque genial, deixa Caniggia na cara do gol, acabando com o sonho do Tetra do Brasil naquela Copa.