24 de janeiro de 2024 10:35 por Da Redação
Em 1981, a Fundação Teatro Deodoro tinha como objetivo lutar pela aprovação do projeto de instituição da Escola de Música de Alagoas – EMAL e a autorização para o funcionamento a ser expedido pela Secretaria se Educação. A Escola ofertaria cursos livres de música como instrumentos e a parte teórica de teoria musical em primeira ordem.
Isso é histórico. Pouca gente sabe que na década de 80, houve em Maceió a EMAL, que pertencia a FUNTED e que foi fundado pelo então seu Presidente Dr. Braulio Leite Júnior. Memória curta a nossa. E foi a partir daí que veio o corpo docente de professores da área de música do CENARTE. Muitos deles pertenciam a Orquestra Filarmônica de Alagoas, outra criação da Funted, assim como a Orquestra de Câmara.
Tínhamos os professores Antônio Guimarães, Abel dos Anjos, Edvaldo Gomes, Fernanda Brumn, Juracy Alves, Selma Brito, que posteriormente seria o esqueleto da área de música do Cenarte. O Centro de Belas Artes foi gerado a partir da Escola de Música de Alagoas. Foi ai que veio o Centro de Belas Artes e a Escola de Música registrada ocuparam um local no prédio do Seminário de Maceió, na av. Dom Antônio Brandão no bairro do Farol. As aulas foram iniciadas, tínhamos a EMAL e o Cenarte no mesmo prédio, um dando suporte ao outro. O nosso quadro bem maior. Professores como: Antonio Guimarães, Armando Quezada, Antônio Du Carmo, Luiz Carlos, Eliana Quezada, Antonio Carlos da Silva ( TOTA), Miracy Mendonça, Maria Augusta Monteiro, Maria de Fátima Monteiro, e outros que a memória falha.
Em 1988, o Cenarte ficou desativado e com ele a Escola de Música que de uma hora pra outra formou seus primeiros alunos do Curso Profissionalizante em Música e foi esquecida no tempo. O Cenarte voltou no ano seguinte dessa feita, no prédio da Secretaria de Cultura à Rua Pedro Monteiro, 108 – Centro e no dia 06 de maio de 1998 o Centro de Belas Artes de Alagoas passou a integrar a Secretaria de Cultura do Estado, se desvinculando da Funted, através de Ordem de Serviço nº 005/98.
Nossos docentes eram mais alguns, Dione Jucá, Edvaldo Gomes, Carlos Paixão, Expedido Rooster, Fátima Nascimento, Izael Tonheiro Filho, Karina Santos, Oséias Parente, Tércio Smith, Wellington Pinheiro, Wilson Santos, Manuela Manu, Paulo Roberto.
E no mês de março de 2020 por conta da Pandemia da Covid ficamos fechados por tempo indeterminado.
Em fevereiro de 2023 retornamos numa nova casa, mais uma vez, dessa vez na Sá e Albuquerque, no Casarão da Imagem e do Som, o Misa, dividindo espaço disponível, mas muito bem recebidos. E mais uma vez novas mudanças. Mais uma vez divisão de nosso quadro. Tínhamos até alguns meses atrás, Edvaldo Gomes (recentemente falecido), e só nos restou Fátima Nascimento e Izael Tonheiro Filho, triste pesar.
Essa é a realidade do Cenarte, na área de música, porém não podemos perder a esperança de voltarmos aos áureos tempos onde ouvíamos em cada canto o ecoar de toques que alimentavam vidas.
Cenarte Vive, sim.