6 de agosto de 2020 3:26 por Marcos Berillo
Os danos geológicos aos bairros do Pinheiro, Bebedouro e Mutange, em Maceió, contribuíram para que a Braskem amargasse um prejuízo de R$ 2,5 bilhões de abril a junho, ante lucro de 57 milhões no mesmo trimestre em 2019.
A crise da Covid-19 e a alta do dólar são outros fatores apontados como causas do prejuízo bilionário. Apesar disso, o resultado foi melhor do que do primeiro trimestre deste ano, quando o prejuízo tinha sido de R$ 4,06 bilhões.
A empresa tinha, no fim de junho, exposição líquida em moeda estrangeira no montante de 2,85 bilhões de dólares. Em outra frente, a Braskem fez provisão adicional de R$ 1,6 bilhão referente a um fenômeno de afundamento de solo em Maceió, onde a empresa tem operações.
Por último, a Braskem teve queda nas receitas em função da desaceleração econômica global desde março com a emergência da pandemia. A receita líquida da companhia no trimestre, de R$ 11,2 bilhões, foi 16% menor do que um ano antes.
O resultado operacional da petroquímica medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente somou R$ 1,65 bilhão, alta de 2% ano a ano.
A Braskem disse que abriu apuração para identificar a origem de possíveis irregularidades envolvendo unidade no México.
*Com informações da Reuters