A alimentação escolar é fundamental para o desenvolvimento completo dos alunos e por isso, os nutricionistas da rede municipal de ensino estão sempre buscando inovar o cardápio das escolas com alimentos saborosos e ricos em nutrientes. Na manhã da quarta-feira (24), as nutricionistas e a gastróloga da Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed) realizaram uma aferição prática da macarronada com carne de jaca para alinhar todos os detalhes da receita.
Utilizando a jaca como alimento principal do prato, a aferição serviu de teste de preparação para acertar todos os detalhes da receita, como o rendimento, quais ingredientes precisam, a pesagem correta de cada um deles e tudo o que for necessário para o alimento ficar saboroso e nutritivo.
A gastróloga da Semed, Raquel Vieira, foi uma das responsáveis pelo preparo. Ela contou que escolheu utilizar a jaca na alimentação dos alunos para excluir a proteína texturizada de soja do cardápio.
“A carne de jaca é rica em vários nutrientes. É barata e é um produto da nossa região. Nós temos aqui grandes produtores de jaca verde que acabam tendo desperdício por comercializarem apenas a madura. Essa carne de jaca nós pensamos para substituir a proteína texturizada, então, utilizando esse alimento vamos diminuir o desperdício, beneficiar a agricultura familiar e sem falar que é uma fruta riquíssima em nutrientes”, explicou Raquel.
A utilização da jaca no cardápio insere a agricultura familiar no contexto da alimentação escolar, promovendo o fomento da economia local.
Após a preparação, o Secretário de Educação de Maceió, José Neto, a secretária-adjunta, professora Emília Caldas e a equipe do setor de Alimentação e Nutrição Escolar da Semed participaram do momento de degustação para saber se o resultado da receita foi satisfatório e apto para fazer parte do cardápio escolar.
A nutricionista da Semed, Suely Mota, enfatizou que no preparo da receita também utiliza a proteína animal, neste caso o frango.
“Essa nova preparação é o frango misto com a carne de jaca, onde nós temos a proposta de inserir a agricultura familiar e inovar os cardápios. Além de trazer um enriquecimento nutricional, rico em fibras, minerais, vitaminas e proteínas que possam proporcionar um desenvolvimento adequado da criança no espaço da alimentação escolar, a proposta envolve desenvolvimento psicossocial, então tem uma conotação educativa”, reforçou a nutricionista.
Após esse momento de aferição no laboratório de nutrição, a receita vai para a escola, onde será feito o teste de aceitabilidade com os alunos. Com 80% de aceitabilidade a receita entra no cardápio da alimentação escolar.
Fonte: Semed