quinta-feira 24 de outubro de 2024

Polícia ‘aperta’ pessoas próximas e cerco se fecha em torno dos crimes do clã Bolsonaro

16 de agosto de 2023 6:02 por Da Redação

Advogado Frederick Wassef e o famoro rolex | Reprodução; TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO

O cerco vem se fechando com investigações e comprovações de vários crimes praticados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelos seus auxiliares, durante e depois do exercício do seu mandato na Presidência da Republica.

Em coletiva à imprensa, ontem (15), o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, admitiu que foi aos Estados Unidos, em março deste ano, para readquirir um relógio Rolex que havia sido dado de presente à Presidência e foi vendido. O objetivo da operação foi reincorporá-lo ao patrimônio público para encobrir o crime.

Detalhe: a Polícia Federal (PF) tem o recibo assinado por Wassel. O Rolex e outras joias valiosas foram dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro pelo rei da Arábia Saudita e por outros mandatários do Oriente Médio.

O advogado e faz-tudo da família Bolsonaro, nessa operação, serviu de “mula” do ex-presidente. Mula, no jargão policial, é a pessoa que transporta drogas ou outros produtos, no caso foram joias milionárias.

Wassef, na entrevista concedida à imprensa disse que o governo do Brasil deve a ele algo em torno de R$ 300 mil, valor convertido relativo aos US$ 49 mil que ele tenta convencer as pessoas ter tirado do próprio bolso para pegar a joia de volta. A sucessão de trapalhadas que os auxiliares e o próprio Bolsonaro estão cometendo e sendo identificada pela Policia Federal é a evidência dos crimes praticados.

A milícia governou o Brasil

As práticas criminosas de Bolsonaro e seus filhos durante o mandato presidencial formam um roteiro acabado de um filme policial. O avião presidencial serviu de transporte para 49 quilos de cocaína. O traficante era um militar da Aeronáutica que fazia parte do staff presidencial.

Esse é um capitulo esquecido pela sucessão de outros crimes, como os mais evidentes, que são a apropriação das joias que viraram valores milionários apurados pelos militares da confiança e amigos de Bolsonaro, como o general Cid e o coronel Mauro Cid, filho do general e ajudante de ordem do Bolsonaro.

As rachadinhas, apropriação de salários dos assessores do então deputado federal Jair Bolsonaro, são associadas ao senador Flávio Bolsonaro quando exercia o mandato de deputado estadual no Rio de Janeiro e ao vereador Carlos Bolsonaro.

Os empreendimentos criminosos do clã Bolsonaro e do círculo que o cerca faz parte da milícia que tem raízes no subúrbio carioca de Rio das Pedras. Wassef é mais um nesse novelo criminoso que vem sendo desbaratado pela Polícia Federal.

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