O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mostrou a sua verdadeira face de político de extrema direita que incentiva a vingança estatal realizada pela Polícia Militar, ainda em curso, que ontem (1º) elevou para 12 o número de mortos nas ruas e becos das favelas da cidade de Guarujá-SP.
A população, aterrorizada, denuncia que tem sido vítima da violência da polícia e que está havendo maus-tratos contra moradores e invasões de residências. A operação “Escudo” teve início após a morte do policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, de 30 anos, morto a tiros na 5ª feira (27), no Guarujá.
Somente entre sexta-feira (28) e domingo (30) foram assassinadas 10 pessoas pela PM paulista, na ação que contou com a presença de Derrite e do comandante da PM, o coronel Cássio Araújo de Freitas.
Após as mortes, o governador Tarcísio de Freitas declarou que estava “extremamente satisfeito” com a operação policial e que “aqueles [suspeitos]que resolveram se entregar à polícia foram presos, foram apresentados à Justiça. O autor do disparo foi preso, foi entregue à Justiça, como tem que ser”.
Os números indicam que a quantidade de pessoas mortas em uma única operação policial, no fim de semana, representa a metade de todos os mortos pela Polícia Militar de São Paulo na Baixada Santista no 1º semestre de 2023.
A matança praticada pela PM vem sendo garantida pelo governador Tarcísio de Freitas. A Ouvidoria da PMESP veio a publico dizer que tem recebido denúncias de violação dos direitos da população dos bairros e morros ocupados pela polícia.
Tarcísio de Freitas selou aliança com o que de mais nefasto existe, que são as execuções sumárias realizadas pela Polícia Militar sob o seu comando. O fascismo em estado bruto emerge no estado de São Paulo, irrigado com sangue de pessoas mortas indiscriminadamente.