sexta-feira 20 de setembro de 2024

Sindicato orienta policiais civis a não votarem no ‘candidato da facção política do governador de Alagoas’

Documento do Sindipol é recheado com uma série de denúncias sobre desvios e desvalorização da categoria

12 de novembro de 2020 2:34 por Da Redação

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) emitiu nota para orientar a categoria a não votar no que chamam de “candidato da facção política do governador de Alagoas”, numa referência a Alfredo Gaspar de Mendonça. A orientação é extensiva aos familiares, amigos de policiais civis e à população em geral.

“É preciso impedir a perpetuação dessa família e de seus aliados que estão no poder, controlando a política e as finanças alagoanas, desviando recursos públicos essenciais, causando grandes prejuízos à população”, diz o texto, no qual o sindicato também afirma que o governo tem desvalorizado a categoria.

Leia abaixo trecho da nota:

O Governador não tem palavra, imagine seus candidatos. Promete valorizar os policiais civis, mas não cumpre. Ele não gosta de policiais civis porque a categoria investiga políticos e empresários seus amigos. O governador não realiza concurso público, onde beneficia os crimes de corrupção, vindo a fomentar uma segurança pública voltada a perseguir as pessoas mais humildes de Alagoas.

Esse governador proporciona miséria aos servidores aposentados com taxação de 14% em seus proventos. Não concede reajuste salarial aos servidores públicos. Não tem transparência com o erário público. Veja abaixo:

– Gastou em torno de 60 milhões de reais com a construção dos Centros Integrados de Segurança Pública (CISP) que apresentam sérios problemas estruturais, com teto caindo, paredes rachadas, entupimentos, risco aos policiais e a população;

– Adquiriu mais de R$ 1,2 bilhão de empréstimos;

– Faz renúncia fiscal de R$ 670 milhões por ano (usineiros, atacadista e setores produtivos)

– Privatizou a Casal por 2 bilhões de reais (que trará aumento da conta água e falta de água aos moradores da região do sertão);

– Arrecadou R$ 884 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) (de 2014 a 2019), sem apontar melhoria a só uma pessoa dos 800 mil alagoanos que vivem em extrema pobreza;

– Falta de transparência com R$ 600 milhões de contribuições previdenciárias dos servidores públicos. Governo diz que a Previdência não tem recurso.

Por isso, é preciso pôr fim a essa política de perpetuação desse grupo político, que se reveza no poder, com sua política irresponsável, não transparente, criminosa com a vida e futuro da população alagoana.

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