quinta-feira 19 de setembro de 2024

“Seria muito difícil adotar todos os animais de rua”, diz protetora de animais para coordenador do CCZ de Arapiraca

Depoimento de Emanuel Cardoso repercutiu de forma negativa entre os protetores de animais do município

20 de novembro de 2020 1:48 por Da Redação

Protetora de animais, Kall Farias que a solução é a castração | Foto: redes sociais

Durante uma entrevista realizada na manhã de quinta-feira (19) ao programa Comando 91, da rádio 91.5 FM o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses de Arapiraca (CCZ), Emanuel Cardoso, disse que as pessoas que alimentam os animais de rua deveriam adotá-los. A afirmação deu o que falar entre os protetores de animais, que cobram maior seriedade e melhores projetos para o bem-estar animal no município.

Alimentar os animais na rua é um ato de amor, é não ser indiferente ao sofrimento de cães ou gatos, que sentem fome e sede. O homem na rua, desabrigado, pode pedir um prato de comida, mas e o cachorro ou o gato?

A protetora de animais, Kall Farias explica que para o problema de superpopulação de animais de rua a solução é a castração, mas o poder público não viabiliza um projeto gratuito para os animais de rua ou com tutores de baixa renda.

“Estamos enxugando gelo todos os dias e nenhum projeto ou assistência é oferecida pela prefeitura. Eu alimento animais nas ruas, pois não consigo ser indiferente ao sofrimento. Coloquei em casa 14 cadelas, que pariram durante a pandemia, fiquei cuidando de 38 animais, que hoje estou buscando adoção para todos, tanto filhotes como as mães, mas é uma situação muito difícil, pois além da dificuldade financeira tem a disponibilidade de tempo”, expõe.

Cachorro tratado estava na rua cheio de sarna, os exames de cinomose e leishmaniose foram negativos, único problema era de pele e já está sendo medicado | Foto: Arquivo Pessoal

Kall cobra projetos que realmente façam a diferença para o bem-estar animal, ela revela ter uma dívida de 3 mil reais com clínica veterinária para tratar de animais que foram resgatados, seja de sarna, atropelados, com vísceras expostas, que ninguém sabe se foi chute ou atropelamento.

Queremos que o Centro de Zoonoses tenha uma estrutura, para quando capturar um animal se certificar de que ele tem uma doença tratável e realizar toda a sua medicação e cuidado para depois colocá-lo para adoção.

“Sempre dizem, esse não é o trabalho da zoonoses, mas porque não pode fazer diferente? Por que não pode pegar o animal e depois de tratado colocar para adoção por meio das redes sociais? O trabalho de resgatar os animais na rua também não é nosso, mas o fazemos. As cidades que fazem diferente tem evolução, as cidades que pensam pequeno continuam pequenas. Arapiraca tem tudo para crescer, falta dos nossos governantes e da população que abram a mente”, reflete a protetora.

Fonte: Assessoria

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