sexta-feira 22 de novembro de 2024

Governo anuncia R$ 10 milhões para cestas básicas enquanto Ufal pede R$ 200 mi do Fecoep para socorrer alagoanos pobres

5 de abril de 2021 10:22 por Thania Valença

Pandemia faz aumentar os índices de pobreza e fome em Alagoas
Foto: MST

Uma campanha a ser lançada pelo governo do Estado garantirá R$ 10 milhões para compra de cestas básicas que serão distribuídas com a população necessitada, em todos os municípios. Esse é um dos temas da reunião que o governador Renan Filho (MDB) terá com os prefeitos alagoanos nesta terça-feira, 6. Além da distribuição de alimentos, a aceleração do Programa Estadual de Imunização está na pauta do encontro.

Como nos demais estados brasileiros, a população pobre de Alagoas sofre com a crise de saúde provocada pela pandemia Covid-19, que arrasta milhares de doentes e 3.643 mortos, e com a fome.

Em publicação recente, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) anunciou a criação do Plano Emergencial de Enfrentamento dos Efeitos da Pandemia, no qual pede que, nesse momento grave da Covid-19, R$ 200 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) sejam usados para socorrer alagoanos pobres.

A proposta, aprovada pelo Conselho Integrado de Políticas de Inclusão Social (Cipis) em reunião realizada no dia 29 de março último, é que os recursos sejam transferidos direto do Fecoep para pessoas físicas em situação de vulnerabilidade. Ainda nessa reunião do Cipis, colegiado instituído em 2004 para gerir os recursos do Fecoep, foi criado um grupo de trabalho para dar andamento ao Plano Emergencial.

O GT é formado pela deputada estadual Jó Pereira (MDB), o secretário estadual de Ação Social, Sílvio Bulhões, e a representante da Comissão Pastoral da Criança, Suely Sobral. Pela Ufal participam, além do reitor Josealdo Tonholo, os professores Antônio Teles de Carvalho, Cézar Nonato Candeias, Cícero Péricles, Elaine Pimentel e Melchior do Nascimento.

Economista, o professor Cícero Péricles, estudioso da economia popular, avalia que sem os chamados benefícios sociais, a população alagoana que vive em situação de pobreza, extrema pobreza e vulnerabilidade não consegue sobreviver. Segundo ele, 1 milhão e 200 mil alagoanos receberam, no ano passado, o Auxílio Emergencial distribuído pela União.

Segundo o pesquisador, é preciso ressaltar que expressiva parcela da população pobre não consegue ter acesso a esses benefícios, por falta de informação, de documentação e outros problemas.  Como exemplo, cita os moradores de ruas, gravemente atingidos nessa pandemia. Por isso, defende o professor Cícero Péricles, o apoio do Fecoep pode amenizar os efeitos negativos da pandemia, especialmente para essa parcela da população.

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