sexta-feira 27 de dezembro de 2024

Sindpol quer exoneração do presidente da Alagoas Previdência por envolvimento no rombo da Previdência do RJ

Prejuízos aos servidores cariocas ficou na casa dos R$ 31 bilhões

21 de junho de 2021 12:17 por Da Redação

O presidente da Alagoas Previdência, Roberto Moisés dos Santos | Divulgação

Preocupado com o futuro da Previdência Social dos servidores públicos alagoanos, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) pede a exoneração do presidente da Alagoas Previdência, Roberto Moisés dos Santos, ao governador Renan Filho.

Roberto Moisés dos Santos foi apontado como um dos 18 responsáveis pelo rombo de 31 bilhões do Rioprevidência no relatório final aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Ricardo Nazário ressalta que não pode um cidadão envolvido em rombo financeiro pela CPI do Legislativo do Rio de Janeiro, estar conduzindo e ser o presidente da Previdência dos Servidores Públicos de Alagoas. “Não é responsável por parte do governo do estado deixar o atual presidente da Alagoas Previdência à frente do órgão previdenciário, que possui mais de 70 mil servidores alagoanos”, adverte o sindicalista.

O dirigente sindical adianta que o Sindpol entrará em contato com os outros sindicatos, buscando união pelo bem de todos os servidores públicos em prol do futuro da previdência. “Isso é um risco grande à continuidade desse presidente da Alagoas Previdência, gerindo a previdência dos servidores. O governador Renan Filho tem que exonerar”, disse O sindicalista.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas | Ricardo Nazário

Ricardo Nazário informa que o Sindpol pede que seja um servidor de carreira da área, ou seja, um especialista para assumir a Previdência de Alagoas.

De acordo com as informações da imprensa, Moisés Roberto, que foi o diretor de Seguridade Social do Rioprevidência, é acusado pela CPI de antecipação de receitas de petróleo a fim de aliviar o caixa estadual; realização de operação de crédito sem autorização legal; antecipação de receitas de petróleo que ultrapassam o prazo do mandato do governador; utilização de ativos do RP para cobertura da insuficiência financeira; grave inconsistência da lei de segregação de massas; e não elaboração de estudo técnico atuarial para subsídio à proposta de segregação de massas.

Sem dinheiro para pagar os aposentados e pensionistas do Rio de Janeiro, os gestores do Rioprevidência fizeram empréstimos internacionais junto com operações do governo daquele estado. De acordo com a CPI, as operações internacionais não contaram com chancela de nenhuma autoridade federal, do tesouro nacional, nem do Senado, foi sem procedência e validade técnica.

Fonte: Assessoria

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