8 de setembro de 2021 12:40 por Da Redação
Neste sábado, 11, a Prefeitura de Maceió promoverá uma edição bem diferente do projeto que incentiva a limpeza da lagoa e a conscientização ambiental da população sobre a importância de preservação do ecossistema para garantir renda às famílias do Vergel do Lago que vivem da pesca.
O “Lagoa Limpa” será embalado pelo ritmo do frevo, com a presença da orquestra do bloco Pinto da Madrugada. A atividade envolve a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) e a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
Esta edição especial foi batizada de “Pinto com Sururu: Frevo na Lagoa Mundaú”. De canoa, os agentes de limpeza farão a coleta dos resíduos enquanto os músicos tocam, também nas canoas, no decorrer do trajeto.
A iniciativa pretende reunir cerca de 100 pessoas entre agentes de limpeza, servidores do município, integrantes de cooperativas de coleta seletiva e voluntários. Todos eles são convidados a levarem suas próprias ecobags para realizar o armazenamento dos resíduos. A ação acontece a partir das 8h, e a concentração acontece em frente às obras do Condomínio Parque da Lagoa.
Cultura x transformação da realidade
A presidente da FMAC, Mirian Monte, destaca o papel da cultura para a transformação da realidade ambiental da Lagoa Mundaú.
“Precisamos substituir a cultura do descarte irresponsável pela cultura da sustentabilidade ambiental e tem uma forma muito eficaz de fazer isso: trazendo arte, dança e música, e, consequentemente, dignidade às pessoas. Quando todos perceberem que devemos cuidar da mãe natureza como um filho dedicado, tudo melhorará. Quando o maceioense perceber os tesouros que possui, dentre eles a nossa lagoa, tudo muda”, pontuou.
Robert Wagner, assessor especial da Sudes, afirma que a ação é de extrema importância para a preservação do meio ambiente e aquisição de consciência ambiental por parte da população.
“Estamos nos unindo para fazer a limpeza da lagoa e tentar diminuir os impactos ambientais causados pela ação do homem. Sabemos que é um trabalho difícil, iremos nos empenhar para recolher o máximo de resíduos. Além disso, teremos equipes de educação ambiental dando orientações para os moradores da região, trazendo eles para o lado da preservação e implantando práticas sustentáveis”, disse.
Destinação
Na última edição da ação “Lagoa Limpa”, que aconteceu em julho e durou dois dias, foram recolhidos em torno de 300 toneladas de resíduos: o seco ou orgânico foi levado para as cooperativas, já o material molhado teve como destinação final a Central de Tratamento de Resíduos (CTR), administrada pelo município.