sábado 21 de dezembro de 2024

Traição é comum entre deputados do PDT quando se espera dignidade

Centrão e Bolsonaro agradecem a divisão. Os deputados sabem que emendas parlamentares e orçamento secreto têm sido as motivações que fazem com que deputados “fura-teto” votem com o governo

4 de novembro de 2021 2:11 por Da Redação

O deputado André Figueiredo (PDT-CE), ex-líder do partido, votou a favor da PEC: desentendimento | Billy Boss/Câmara dos Deputados

A bancada do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na Câmara Federal não se pauta por decisões da Executiva Nacional. A divisão não é surpresa e nem é a primeira vez que isso acontece. Na votação da reforma previdenciária, por exemplo, a bancada se dividiu.

Os interesses fisiológicos regionais têm imperado entre os deputados pedetistas.

Ao decidir suspender a pré-candidatura, após seu partido ter sido decisivo para a vitória do governo Bolsonaro com a aprovação da PEC dos Precatórios, o ex-ministro Ciro Gomes sinaliza para os deputados pedetistas, mas pode ser também, aproveitando, o deslize ou janela de oportunidades desse grupo de deputados, para dar um freio de arrumação.

Os reais motivos, em breve, saberemos. No campo político, não há segredos e muito menos o sigilo pode ser decretado unilateralmente.

Ciro Gomes suspendeu pré-candidatura à Presidência após votação | Divulgação

O Centrão e Bolsonaro agradecem a divisão. Os deputados sabem que emendas parlamentares e orçamento secreto têm sido as motivações que fazem com que deputados “fura-teto” votem com o governo Bolsonaro.

O tuíte postado por Ciro Gomes, após deputados do PDT traírem um acordo com a oposição e votarem com Bolsonaro, revela a decepção.

“Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios. É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar à famigerada PEC dos Precatórios. A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição. Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para  reverter à decisão e voltarmos ao rumo certo. Não podemos compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas. Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao arcabouço constitucional”, escreveu.

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