sábado 21 de dezembro de 2024

Cresce avaliação negativa de Bolsonaro entre católicos e evangélicos

Pesquisa Genial/ Quaest revela que ex-presidente Lula venceria eleição no primeiro turno se pleito fosse hoje
Lula é a maior força, hoje, para derrotar Bolsonaro | Divulgação

A pesquisa divulgada na última quarta-feira (10), pelo Genial/ Quaest, e divulgada pela CNN Brasil, indica a liderança do ex-presidente Lula na corrida presidencial, com 48% dos votos. Isso representa 56% dos votos válidos, o que garantiria ao petista a eleição já no primeiro turno.

O ex-presidente lidera em todos os cenários. O presidente Jair Bolsonaro tem 21% das intenções de voto.

Bolsonaro tem o apoio das principais lideranças evangélicas, mas, começa a perder apoio nesta base. O apoio dos católicos ao governo tem sido mais discreto e acontece mais entre os sacerdotes. As principais lideranças deste segmento têm se manifestado critica ao governo.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a principal instituição católica com posições claras contra o governo Bolsonaro. Mas, como em todas as igrejas há divisões.

Os católicos (59%) avaliam como negativo o governo. Entre os evangélicos o índice é menor, mesmo assim, é alto: 42% avaliam o governo Bolsonaro como negativo. Veja gráfico:

Fonte: Genial/ Quaest

Veja alguns pontos da pesquisa:

  1. A avaliação do governo do Presidente Bolsonaro tem 56% negativo, 19% positivo e 22 % regular. Isso significa quase queda livre na popularidade do governo.
  2. O crescimento da avaliação negativa do governo nas cinco regiões é alta. As duas regiões (Sudeste e Sul) que eram majoritárias no apoio a Bolsonaro, empataram com 54% de avaliação negativa. O Nordeste mantém a liderança com 60% de avaliação negativa, Norte com 59% e Centro-Oeste com 54%.
  3. A avaliação por faixa etária em todas os estratos é negativa. A juventude e os com mais idade lideram. Dos 16 a 24 anos, 61% avaliam a atual gestão como negativa. A avaliação do governo entre quem tem 60 anos ou mais é de 57% negativa.
  4. No quesito escolaridade, a avaliação negativa dispara com 59% entre quem tem até o ensino fundamental. No ensino médio completo ou incompleto alcança 53% e, no superior incompleto ou mais vai a 56%.
  5. Na avaliação do governo por renda familiar mensal, 60% dos que recebem até 2 salários mínimos consideram negativo o desempenho de Bolsonaro. Os que ganham de 2 a 5 salários mínimos, 55%. E na faixa de 5 salários mínimos acima, 51% avaliaram negativo.
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