segunda-feira 16 de setembro de 2024

Situação do HGE é tema de audiência pública na Câmara de Maceió

Proposição do tema foi do vereador Dr.Valmir Gomes (PT)

29 de novembro de 2021 12:45 por Da Redação

Audiência pública na Câmara Municipal aborda situação do HGE | Assessoria

Com a realização de 620 cirurgias por mês – 25 ou 30 por dia, a depender da demanda –, o Hospital Geral do Estado (HGE) adotou um novo planejamento de distribuição desses pacientes para outras unidades que integram a rede de apoio. Esse foi um dos assuntos abordados durante audiência pública realizada na sexta-feira (26), na Câmara Municipal de Maceió, convocada pelo vereador Dr. Valmir Gomes (PT).

Pela nova proposta, para tirar o fluxo de pacientes dos corredores, o HGE teria que deixar de realizar cirurgias de alta complexidade. A solução foi a negociação dos leitos de retaguarda dos prestadores de serviço. No caso das cirurgias cardíacas, Santa Casa, Carvalho Beltrão e Veredas, juntos, ofertarão 120 leitos, evitando o acúmulo de pacientes vasculares no Hospital Geral do Estado.

“O HGE tem um movimento cirúrgico elevado de alta complexidade o que é muito importante porque não tínhamos uma referência de atendimento porta aberta para a população de baixa renda. Foram mais de 6 mil cirurgias de janeiro a outubro: oncológicas, vasculares, renais e cirurgia geral. Apesar de não sermos referência de oncologia recebemos dezenas de pacientes que não foram atendidas nas referências e foram atendidas por nós”, explicou o gerente da unidade, médico Paulo Teixeira.

A mesma proposta foi discutida com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para os pacientes cardiológicos. A Santa Casa passará a realizar 20 novas cirurgias; o Veredas, outras 15; e o Chama manterá as atuais sete que realiza por semana. Já o Hospital Metropolitano está estruturando um setor de cardiologia que irá ter a capacidade de oferecer 20 cirurgias por mês.

A representante do Conselho Estadual de Saúde, odontóloga Kátia Born, disse que já existe um entendimento entre os conselheiros de que todos os pacientes clínicos que hoje chegam ao HGE precisam ser transferidos para o Hospital Metropolitano, na parte alta da capital.

Audiência pública na Câmara Municipal aborda situação do HGE | Assessoria

Atenção básica

O reforço na atenção básica em saúde é outro caminho para evitar superlotação no HGE, afirmou o subsecretário estadual de Saúde, médico Marcos Ramalho. E acordo com ele, o governo estadual procura resolver este problema com a inauguração de UPAs e unidades básicas de saúde no interior.

“Após a entrega das seis UPAs tomamos a decisão de que o HGE passe a atender o que é o seu perfil, que é a emergência. Com a entrega da sétima UPA é nelas que devem ser feitos o atendimento de urgência e, no HGE, apenas emergência. Tudo isso será ordenado pela regulação estadual”, explicou Ramalho.

Ele lembrou ainda, que a entrega de unidades de alta e média complexidade no interior – litoral e zona da mata – é possível diminuir o fluxo de outras unidades da capital que estão sendo reformadas a exemplo do Hospital Hélvio Auto. Mesmo assim, ele disse que foram entregues UTIs com pressão negativa que evitará contaminação no atendimento de pacientes com doenças infectocontagiosas.

Mudança de cultura

Segundo a coordenadora da Atenção Especializada do Município de Maceió, Sandra Oliveira Torres, todos os esforços para o redirecionamento e redimensionamento de fluxo do HGE são importantes. Por outro lado acredita que não será algo fácil por conta da cultura das pessoas em relação ao atendimento no HGE. “Historicamente, o HGE sempre deu solução para tudo e as pessoas assimilaram isso. Precisaremos de um trabalho grande e também com o apoio da mídia”, disse Sandra.

Ela revelou que Maceió tem 52% de atendimento pela Atenção Básica. Tanto que algumas unidades municipais estão ampliando seu atendimento nos postos até às 21h no chamado “horário estendido”. Outra ação importante é para os pacientes cardiológicos com a criação de um fluxo e suporte no PAM Salgadinho com a ampliação do número de profissionais naquela unidade. “Há ainda a importância de fortalecemos as redes desde a atenção primária até a alta complexidade”.

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