terça-feira 26 de novembro de 2024

Música que cura: Ouvir Mozart e Strauss faz bem ao coração

Os resultados do estudo foram publicados na revista Deutsches Ärzteblatt International.

10 de janeiro de 2022 12:59 por Da Redação

Imagem ilustrativa

Ouvir Mozart pode ser tão eficaz na redução da pressão arterial como praticar exercícios físicos ou reduzir o consumo de sal. Essa é a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores Universidade de Ruhr, na Alemanha, que analisou o efeitos de diferentes tipos de música em 60 voluntários.

Segundo o estudo, depois de escutarem as composições de Mozart (Sinfonia n.º 40 em Sol Menor), a pressão sistólica (pressão arterial máxima, momento em que o ventrículo esquerdo bombeia uma quantidade de sangue para a aorta) desceu 4,7 mm/Hg. Também ouvir as danças de Johann Strauss produziu efeitos positivos na pressão sistólica, porém menos acentuados (a descida foi de 3,7 mm/Hg).

Os pesquisadores testaram vários gêneros musicais, escutar Abba, por exemplo, fez muito pouca ou nenhuma diferença na pressão arterial dos voluntários – os investigadores justificam os resultados pouco impactantes com a possível interferência de fatores emocionais e a utilização de letras, que podem ter um impacto negativo.

As melodias de Mozart e Strauss também tiveram efeitos positivos na pressão diastólica (pressão arterial mínima, correspondente ao momento em que o ventrículo esquerdo volta a encher-se para retomar todo o processo da circulação). Na pressão diastólica a redução foi de 2,1 mm/Hg e 2,9 mm/Hg, respectivamente.

Estes resultados são muito significativos, pois são semelhantes aos obtidos pelos conseguidos na prática de exercícios como ciclismo, corrida ou marcha. Reduzir o consumo de sal em seis gramas diárias, por exemplo, ajuda a diminuir a pressão arterial entre 7 a 4 mm/Hg.

“Há séculos se conhece o efeito da música no comportamento dos seres humanos. Na antiguidade a música era usada para melhorar a performance dos atletas nos Jogos Olímpicos”, explicou o pesquisador Hans-Joachim Trappe, que coordenou o estudo alemão.

Os resultados foram publicados na revista Deutsches Ärzteblatt International.

Você acha isso possível? Quer testar? Descubra você mesmo, clicando no vídeo abaixo e curtindo um pouco de Mozart e Straus.

Wolfgang Amadeus Mozart – Symphony nº 40 in G minor KV 550
Regência: Leonard Bernestein – Orquestra: Boston Symphony Orchestra

Johann Strauss – Wiener Blut, Waltz

 

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